As 10 reviews musicais mais lidas do escutai em 2021

Em 2021 o escutai obteve muitos cliques em suas reviews, então como parte do REWIND 2021 essas são as 10 reviews musicais mais acessadas do site.

Em 2021 o escutai optou por deixar visível visualizações nos nossos posts. Acompanhar o crescimento de alguma postagem antiga, o engajamento de uma atual e principalmente quais seções do site tem maior procura e visibilidade são formas de poder ter uma noção do que o público espera ver por aqui.

Sendo assim, fizemos uma seleção com as 10 reviews musicais mais lidas do escutai em 2021. Contando apenas as de discos completos! Tem artista nacional, review especial de aniversário, texto pessoal sobre um disco importante para o autor e muitos daqueles que eram os projetos mais aguardados do ano.

Confira as 10 mais acessadas, de 01 de janeiro até 07 de dezembro, abaixo:

blood sugar sex magik

10. “Blood Sugar Sex Magik”, Red Hot Chilli Peppers

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Review de aniversário dos 30 anos do disco em 2021

“Gosto é gosto – e aí é melhor não discutir. Quando o assunto é Red Hot Chili Peppers, cada fã pode ter um disco preferido diferente. Mesmo com tamanha diversidade de respostas (que pode chegar a onze opções), não deveria haver discussões quanto ao título de obra prima conferido ao disco “Blood Sugar Sex Magik”, lançado em 1991. Será que contra fatos não há argumentos?

Tudo em  Blood Sugar Sex Magik é epopeico: seu som, sua estética, sua divulgação, seu alcance. Não há melhor álbum dos Red Hot Chili Peppers do que esse. Gosto não se discute, isso já falamos no começo dessa review. No entanto, não podem haver dúvidas que toda a glória chilipepperiana deve seus maiores agradecimentos a esse disco (…)”

09. “Blue”, Joni Mitchell

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Review de aniversário dos 50 anos do disco em 2021

“Quando foi a primeira vez que você ouviu ‘Blue’?”. Essa pergunta me levou de volta a julho de 2019, quando sentei-me na beira da Praia do Foguete, na cidade fluminense de Cabo Frio, no frio, sozinha, à noite, e cliquei em um disco que estava há tempos baixado em meu celular.

Um comentário da banda Greta Van Fleet sobre o álbum me despertou uma imensa vontade de contemplar aquele trabalho, com uma capa igualmente dolorosa serena. Lembrar dessa memória fez com que fosse impossível revisitar o quarto disco da cantora canadense sem narrar minha experiência pessoal com um dos álbuns mais belos da história da música (considerado pela revista Rolling Stone como o terceiro melhor disco de todos os tempos)(…)”

08. “SOUR”, Olivia Rodrigo

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“Quando um artista surge para o grande público do dia para a noite com uma música que é quase uma unanimidade sobre sua qualidade, o primeiro passo do ouvinte é buscar informações e saber de onde saiu aquela pessoa, que semana passada não tinha sequer um único play em seu streaming favorito. Esse tipo de comportamento é normal, seja pela curiosidade em descobrir se existe mais conteúdo a ser aproveitado, ou apenas colocar um rosto e uma personalidade naquilo que poderia ter sido só uma ouvida, mas que acabou entrando no repeat.

O motivo pelo qual é interessante prestar atenção na forma como as pessoas lidaram com esse grande estouro musical é porque não existem mais tantas formas de se surpreender com uma artista surgindo e se tornando O assunto do momento. Não choca mais ouvir uma grande música aparecendo assim do nada desde ‘Video Games’, e menos ainda se for feita por uma garota tão nova, isso desde ‘Royals’. Então qual o motivo deste quase consenso de expectativas altas após um pontapé de carreira tão bom?(…)”

07. “Batidão Tropical”, Pabllo Vittar

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Pabllo Vittar decidiu começar a nova fase provocando rumores de um possível casamento. Houve quem acreditou, mas também houveram as muitas descrenças de que seria apenas uma maneira de iniciar os trabalhos para um novo disco. De fato foi. O que a gente não sabia é que o lead single (“Ama Sofre Chore), era apenas uma breve (breve mesmo) prévia de que a próxima coleção de músicas da maior drag queen do mundo estava prestes a ser marcada como o seu melhor trabalho.

Com o “Batidão Tropical“, Vittar decidiu manter-se em duas zonas de conforto; a primeira é quanto ao estilo tecnobrega, que já faz parte da sua discografia e é hoje acima de tudo, através de uma estilização, uma marca sua; e quanto à sua própria nostalgia que lhe moldou, isso porque nesse disco, temos apenas 3 músicas inéditas e 6 regravações de músicas que representam muito para ela.”

06. “Dancing With The Devil… The Art of Starting Over”, Demi Lovato

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“Após 4 anos de “hiato”, Demi Lovato lançou seu sétimo álbum de estúdio: “Dancing With The Devil… The Art of Starting Over”. Esse período não foi uma pausa totalmente proposital, muita coisa aconteceu. Mas com tantos percalços no caminho, ficaria o enigma de o que a cantora traria em seu material.

Uma coisa era clara: Lovato estaria cautelosa em voltar a mergulhar em um projeto tão íntimo e elaborado que é um disco. E então nos proporcionava alguns lançamentos desconexos. E podemos dizer que essa cautela foi necessária e que é a chave para o maior acerto de toda sua carreira. Não que o tempo seja sinônimo de qualidade, mas aqui é. Com suas 19 faixas, não é um álbum arrastado. Praticamente todas foram estrategicamente colocadas e deixam evidente sua necessidade de estar ali.”

05. “GRACINHA”, Manu Gavassi

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GRACINHA é seu melhor trabalho até então, e parte do que o faz ser tão bom é dar a impressão de que ela escondeu de propósito tudo que realmente pode fazer. Sua sonoridade é muito bem cuidada, rica sem parecer esnobe e leve… Indo contra o pensamento de que a cantora não conseguiria fazer com que sua arte evoluísse algum dia.

Ela arrisca, mas de forma cuidadosa e sem andar mais que as próprias pernas, isso porque sabe muito bem como se dirigir, como cada aspecto da sua carreira deve se portar e quando ela deve ou não ousar. E esse auto controle quase frio pode ser o que a fez se sentir um pouco deslocada quando o grande público finalmente a conheceu na televisão, mas é por causa dele que ela se mantém firme em uma corda bamba imaginária onde qualquer um visado por milhões de pessoas costuma cair tão facilmente. Manu Gavassi é inteligente como musicista, mas essa qualidade só vem pelo fato do que ela é como pessoa: muito, mas muito esperta.”

04. “DOCE 22”, Luisa Sonza

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“Luísa é o assunto perfeito para uma roda de amigos; é uma mulher pública, bonita e constantemente questionada sobre a índole do seu trabalho… Não é difícil se deparar com alguém que diz “Eu odeio ela” seguido de algum riso, como se relacionasse o ódio ao humor para que pareça menos sério após uma frase tão expressiva.

Após alguns anos desses pensamentos tão comuns entre as pessoas, seu engajamento vem alcançando proporções gigantescas. Qualquer nota, em sua maioria sobre vida pessoal, já é armamento perfeito para críticos ou uma oportunidade para refletir sobre a razão de tanta importância sobre com quem ela se relaciona. E mesmo tendo nascido no final dos anos 90, parece que Luísa já viveu décadas em páginas de fofoca, já que sua maturidade (ou a maturidade imposta sobre ela em cada passo ou pequeno erro que cometa) seja tão sobressalente quanto questionada.”

03. “COR”, Anavitória

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“Cerca de três anos depois de seu segundo álbum de estúdio, ‘O Tempo É Agora’, e sucedendo o ‘N’ – álbum covers do Nando Reis, as meninas do ANAVITÓRIA aterrissam no primeiro dia de 2021 com o terceiro projeto de inéditas da carreira intitulado ‘COR’ – dessa vez produzido de forma independente, gravado no Estúdio Rocinante e Estúdio do Tó.

Marcando uma fase mais madura e muito elevada do duo composto por Ana Caetano e Vitória Falcão, ‘COR’ vem quase que no sentido literário de seu próprio nome, trazendo uma explosão de cores ao preto & branco que marcou o setor criativo da dupla durante anos – no sentido estético e sonoro. Se em ‘O Tempo É Agora’ conhecemos Ana e Vitória sóbrias, marcadas pela sede de se expressar em versos e ritmos tímidos, em baixo som, e inércia, em ‘COR’ temos o exato oposto. Além do cantarolar expressivo e do grito indireto de liberdade criativa, presenciamos o projeto mais coeso e diverso das duas, se reconectando ao seu próprio ecossistema cultural.”

02. “Te Amo Lá Fora” da Duda Beat

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“No dia 27 de abril de 2018, Duda Beat colocava na pista o seu disco de estreia. O “Sinto Muito” havia mostrado o quanto a artista sabe prezar suas raízes e o quanto sabe trabalhar com isso. 3 anos depois, na mesma data (essa terça-feira), ela decide então lançar o seu segundo trabalho. Intitulado “Te Amo Lá Fora“, o disco inteiramente assinado por ela e pelo Lux & Tróia conta com 11 faixas e explora com pura autenticidade que Duda Beat definitivamente sabe como elaborar mundos através da música.

Curiosamente, lançar o novo álbum nessa data, é apenas uma dica subjetiva do quanto Duda evoluiu ricamente para com seus projetos. Porque se o ouvinte precisa compreender isso de uma maneira mais complexa, basta apenas escutar ao registro de estúdio atentamente, ou não, já que se a intenção é apenas ouvir sem maiores compromissos, a potência das faixas é a mesma.”

01. “Juliette EP” da Juliette

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“Uma coisa rara é encontrar alguém que não se identifique com música, ou que chegue até a dizer: ‘’eu não gosto muito de música”. É praticamente impossível tentar entender como qualquer um pode viver sem essa arte, mas o ser humano é tão singular que depois de algum tempo até dá pra compreender tal comportamento. Outro tópico interessante é justamente o oposto, tentar medir como cada pessoa se identifica com música… o ouvinte é único, e a sensação que cada letra ou melodia pode causar é mais ainda.

Então como determinar a importância da música na vida de alguém? E indo além, como imaginar como um se veria sendo artista e fazendo trabalhos autorais? Quando Juliette saiu do Big Brother Brasil ela poderia ser qualquer coisa, naquele exato segundo do anúncio de sua vitória no reality ela tinha uma força tão grande que se dissesse que sumiria para sempre ainda assim haveriam milhares de pessoas que a apoiariam. Mesmo que sumir significasse praticamente morrer socialmente, e consequentemente não ter mais qualquer contato com aqueles que a fizeram milionária.”

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