ZOLITA introduz sua visão excêntrica ao novo pop

Transitando em diferentes gêneros, ZOLITA promete deixar sua marca com grande impacto visual em seus trabalhos

Zoe Hoetzel, conhecida através de seu nome artístico, é uma artista independente que conduz por conta própria todo o processo de seus respectivos projetos. Tendo a música correndo no sangue de sua família, ZOLITA cresceu tocando bluegrass e cantando em shows com seu pai, em Calabasas, California até descobrir sua paixão pelo cinema em sua adolescência.

A cantora e cineasta sempre fez questão de estar no controle de seu trabalho para que sua excêntrica visão artística estivesse presente em sua assinatura. A princípio, sua carreira teve início em 2015 com o lançamento de “Explosion” mas, ao lançar “Holy” — single que deu continuidade à divulgação de seu primeiro EP “Immaculate Conception”, ZOLITA deixou claro o que era capaz de fazer. O videoclipe dirigido e roteirizado pela cantora, trouxe para sua carreira uma mostra de sua estética originária: símbolos religiosos e um culto de empoderamento feminino.

Assumidamente lésbica, ZOLITA nunca teve medo de expor as suas relações e fazer o uso de pronomes femininos em suas músicas se referindo aos amores que passaram por sua vida.

Inspirada pela poetisa grega da Ilha de Lesbos, “Sappho” foi seu segundo EP de estúdio onde a cantora fez alusões à seu romance com o videoclipe de “Come Home With Me” que referencia grandes pinturas da época. Deixando claro que ingressou na indústria musical apenas para produzir videoclipes, a cineasta abraçou de ideia de manter suas produções audiovisuais em alto nível.

Após o término catártico de seu relacionamento, ZOLITA deu início a uma era carregada de um sentimento furioso e avassalador. “Truth Tea“, o lead-single do que futuramente seria o seu primeiro álbum de estúdio, conta cada detalhe da relação tóxica e das traições que viveu durante esse período. Até que seu primeiro álbum de estúdio, “Evil Angel”, chega acompanhado de um curta metragem completamente produzido pela cantora.

A produção é o retrato de um suspense que caminha por todos os estágios de um relacionamento e a busca pela cura após um trágico término, desenvolvendo uma atmosfera visual ainda mais conceituada, capaz de conversar diretamente com o disco.

“Minha esperança é que as pessoas possam achar uma música para se identificar, não importa em qual parte de uma relação elas estejam vivendo”

ZOLITA para Paper Magazine

Após dar início a uma trilogia audiovisual um tanto desconexa da estética que marcou o início de sua carreira, ZOLITA anuncia o último capítulo: “I F*cking Love You”. Seu novo single chega às plataformas no dia 27 de Abril com o propósito de encerrar a trajetória de seu romance colegial.

Originado em “Somebody I F*cked Once” (presente na versão deluxe de seu primeiro álbum) o projeto é completamente inspirados pela nostalgia das comédias românticas dos anos 2000.

O primeiro capítulo foi um enorme sucesso e já conta com mais de 30 milhões de visualizações no Youtube e 11 milhões de streams no Spotify. A trilogia se tornou aclamada pela sua representatividade temática como reparação pelos anos em que membros da comunidade LGBTQIA+ tiveram sua existência ignorada nos cinemas.

Ainda este ano, ZOLITA pretende lançar um novo EP acompanhando a sonoridade de seus últimos lançamentos. A cantora ainda afirmou que Avril Lavigne é, definitivamente, uma das inspirações por trás desse futuro projeto.

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