Os 10 melhores games de 2020

“Ghost of Tsushima”, “The Last of Us Part II” e mais. Essa é a nossa lista REWIND 2020 dos 10 melhores jogos.

Diante de um ano que pode ser considerado um dos piores da história, o maior conceito de um game pode com certeza ser aplicado justamente agora com muita vitalidade: jogos eletrônicos têm por objetivo nos fazer adentrar em novos mundos; com isso, vivemos fantasias, sabendo usar o momento para compreender mistérios inéditos, travar batalhas e deixar de lado, por pelo menos um curto período de tempo, a árdua realidade.

Com sorte, em 2020, tivemos games que conseguiram oferecer a dose certa de alívio em meio aos volumosos problemas que nos contornaram (e ainda contornam). Tivemos retornos viscerais, mais remakes, obras com propostas que empolgaram (onde o hype foi certeiro, e outras vezes não), e por aí vai. Porém, o que de fato importa, é que certos jogos nos impactaram nessa que pareceu uma jornada infinita, e agora, você vai conferir quais jogos fizeram isso conosco.

Como vai se tornar tradição aqui no ESC, esses são os 10 melhores jogos do ano que nos influenciaram à chorar, vibrar, reconhecer a jogabilidade, gráficos, história e outros pontos que vão além da definição do que é ou não é uma boa obra.

“Doom Eternal”

10. “Fall Guys”

Desenvolvedora: Mediatonic

Diversão, leveza e simplicidade são os melhores adjetivos para descrever esse jogo bobo (no melhor sentido) e completamente maluco. Mesmo após o fim de uma partida, um desejo imediato de tentar buscar novamente a vitória aparece, ficando cada vez mais divertido, ainda mais quando jogado com os amigos.

09. “Doom Eternal”

Desenvolvedora: Bethesda Softworks

Jogos que tendem a trazer uma movimentação da história e jogatina caóticas, precisam ser muito bem coordenados, e “Doom Eternal” entrega essa insanidade de maneira bem produzida com um vasto empenho que faz do jogo uma aventura divertida, implacável e praticamente uma das melhores coisas do Xbox One em 2020, e claro, do ano, em um contexto geral.

08. “Tony Hawk Pro Skater 1 + 2”

Desenvolvedora: Vicarious Visions 

Se o intuito era refletir a nostalgia que os jogadores sentiam com os games originais, “Tony Hawk Pro Skater 1 + 2” fez isso tão iconicamente que acabou gerando um novo clássico. O jogo recria primorosamente as maiores qualidades dos títulos anteriores e entrega um aperfeiçoamento digno da fórmula para os fãs de skate nunca esquecerem.

07. “Resident Evil III”

Desenvolvedora: Capcom

A repaginada por inteiro do terceiro jogo prova o quanto a Capcom tem em suas mãos uma franquia que continua mais viva do que nunca. O clássico ganha uma nova roupagem com refinamentos feitos à risca; sofrendo apenas por não ser tão bom quanto o seu antecessor, mas ainda assim, entregando uma verdadeira montanha-russa de emoções.

“Ghost of Tsushima”

06. “Nioh 2”

Desenvolvedora: Team Ninja

O legado aqui continua, e ele ganha vida de forma equilibrada e aprimorada a partir do DNA do primeiro jogo, onde através de balanceamentos, temos uma sequência mostrando um RPG de ação que certamente fará qualquer um entrar em uma busca insaciável por mais e mais.

05. “Animal Crossing: New Horizons”

Desenvolvedora: Nintendo

Simplesmente lotado de opções, quase infinitas, o game de simulação pode e deve ser consolidado como uma das melhores experiências perante a atual geração da Nintendo. Apresentando inúmeros recursos e o encanto dos jogos anteriores da série, que quando mesclados, mostram um potencial enorme e servem como um ótimo refúgio.

04. “Final Fantasy VII Remake”

Desenvolvedora: Square Enix

Com um remake que só afirma o quanto a franquia é uma das maiores preciosidades da história, temos um jogo cuidadosamente construído pedaço a pedaço que tem como instinto estabelecer o título como um extremo, apresentando com um brilho ambicioso a possibilidade de receber os jogadores veteranos e aqueles que buscam entender como um remake deve de fato ser feito.

03. “Ori & The Will Of The Whisps”

Desenvolvedora: Moon Studios

Ao deixarmos de lado algumas inconveniências técnica que o game apresenta durante a jogatina, “Ori & The Will Of The Whisps” nada mais é do que um exemplo de como se fazer um game de plataforma, e, talvez chegue a concorrer no posto de melhor do que seu antecessor, isso, pois aqui temos uma expansão ainda mais prazerosa de se acompanhar quanto aos visuais que conquistam os olhos de qualquer pessoa, a música comovente, sequências de batalha e outros recursos que fazem do jogo, um RPG cativante, poderoso e dono de uma alma quase não encontrada nos dias de hoje na indústria.

02. “Ghost of Tsushima”

Desenvolvedora: Sucker Punch Productions

Rodeado de promessas quanto à jogabilidade, gráficos, narrativa e diversos outros artifícios que no game foram implementados com clamor, “Ghost of Tsushima” fica com a segunda posição no pódio por mostrar um Japão representado com muito amor, combates incríveis e outras qualidades que fazem do game ser uma viagem fantástica, técnicamente fenomenal e muito imersivo.

“The Last of Us Part II”

01. “The Last of Us Part II”

Desenvolvedora: Naughty Dog 

Não é apenas a maneira que ele se autoproclama com facilidade como um marco, vai muito além disso, se formos captar toda a transparência que o game transmite com um calor primoroso, seja na contação de história ou os viés técnicos, “The Last of Us Part II” beira a perfeição e é sem dúvida o game do ano; é ainda mais o game do ano por simplesmente existir e entregar uma utopia imensamente carregada de amplos sentidos, que não somente encarnam o melhor que um jogo eletrônico pode oferecer, mas sim, diante do melhor contexto atual traz a chance (e as sensações) perfeita(s) para adentrar em um mundo fantástico que vai perdurar por anos. Podemos descrever essa obra com uma única palavra: inevitável.

Leia a nossa review do jogo.

Menção honrosa: “Cyberpunk 2077”

Desenvolvedora: CD Projekt

“Cyberpunk 2077”

Sem dúvida esse foi o game do ano – dos anos, eu diria – que mais prometeu, e até cumpriu em alguns aspectos (se você for considerar todas as regalias que o jogo conquistou e mostra). Portanto, ele entra aqui como menção honrosa por justamente ser um adereço considerável na lista e também nada considerável nesse 2020, onde temos uma obra de longa duração, gráficos (shh!) bonitos, uma cidade abismal de grande e propostas incríveis. Contudo, com falhas que descartam a experiência prometida.

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