Sebastianismos faz raio-x das marcas da vida no single “Cicatriza”, em parceria com a Fresno

“Cicatriza” é a quarta faixa revelada do segundo álbum na discografia de Sebastianismos

Uma cicatriz pode ser definida como um tecido fibroso que substitui tecidos normais da pele, mas que foram lesionados. Ao olhar pra esse mecanismo de cura e regeneração do corpo, o cantor e compositor Sebastianismos não enxergou apenas um sinal na pele. Ele viu também um convite para revisitar situações que deixaram marcas – inclusive, na alma – e perceber que é por meio  delas que “a gente entende o quanto amadureceu, quem éramos e quem somos”. A reflexão se desdobrou na letra da música “Cicatriza”, seu novo single, em parceria com a banda Fresno (ouça aqui). Faixa do segundo disco do cantor e integrante da banda Francisco, el Hombre – Tóxico, previsto ainda para este mês –, a canção dá tons mais emos ao imaginário “tropikal punk” do artista.

“Essa é a música mais emo do meu álbum”, pontua Sebastianismos sobre “Cicatriza”. Para além da estética sonora da canção, o gênero musical influenciou o artista desde a composição dos primeiros versos. “O emo acaba trabalhando mais letras pessoais e esse single resgata um lado de mim que não costumo expor. Um lado com mágoas mal resolvidas, entaladas na garganta, de relações passadas. E quando falo de relações, não digo amorosas, mas de amizades tóxicas”, conta.

O raio-x das cicatrizes de Sebastianismos ganhou toques do vocalista da Fresno, Lucas Silveira, que desenvolveu esse universo criativo em conjunto com o artista mexicano-chileno. “‘Cicatriza’ começa tranquila e vai construindo uma escada de energia até chegar no refrão, que é totalmente culpa do Lucas. Na primeira vez que ele me mostrou essa parte, eu tive certeza que era esse o caminho”, lembra.

Além das influências da música emo, o conceito “tropikal punk” que Sebastianismos desenvolve para o disco Tóxico também traz referências do punk rock mais tradicional, movimentos culturais nem tão distantes assim, segundo o cantor:  “O punk e o emo vem da mesma raíz. Foi uma construção extremamente machista e homofóbica que, nos anos 2000, apostou numa rivalidade estética como se fossem coisas opostas. Eu acho que é tudo a mesma coisa”, ressalta.

“Cicatriza” é a quarta faixa revelada do segundo álbum na discografia de Sebastianismos. Anteriormente, chegaram nas plataformas de streaming “Jogo de Azar”, com participação de Dani Weks, do NX Zero (ouça aqui); “Não Mudaria Nada”, com Badaui, do CPM22 (ouça aqui);  e “Bomba Relógio” (assista aqui).
Ouça “Cicatriza”: http://ada.lnk.to/cicatriza

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