Com um line up ma-ra-vi-lho-so, o Festival Coolritiba agradou diversas tribos, que nos dias 10 e 11 de maio passaram pela Pedreira Paulo Leminski.
Primeiro dia intimista
Na sexta à noite, as apresentações se concentraram no palco principal com duas atrações: Tim Bernardes e Los Hermanos. Com um público menor, o Coolritiba mostrou um pouco do que estava por vir.
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A experiência do festival
Pra quem chegou na hora que os portões abriram, o acesso foi rápido e bem tranquilo. Os ingressos foram enviados por e-mail e não precisavam ser impressos por questões de sustentabilidade. O que, particularmente, gostei muito e até onde vi, funcionou.
Logo na entrada vimos o Palco Arnica mal posicionado em um lugar de muito fluxo. Ao lado de lojinhas, parede de lambe-lambes, banheiros e área de alimentação, o palco alternativo recebeu uma quantidade enorme de pessoas e dificultou pra quem estava ali para utilizar as outras áreas. No começo, o palco teve problemas de som durante as apresentações.
Shows atrasaram, a sequência e os horários foram alterados, o que acabou atrapalhando quem já havia montado uma programação. Ponto alto foi quando Mulamba fez o palco tremer com toda sua energia e logo depois Letrux trouxe todo seu climão, artistas que claramente mereciam o palco principal. Por ali, também passaram Machete Bomb, Tiê, Otto, Far From Alaska e Flora Matos.
O palco principal (que não teve nenhuma artista feminina) andou de forma tranquila, com uma estrutura digna de grandes festivais. Iniciando com Jão, no começo da tarde, o moço cantou músicas de seu primeiro álbum e tirou suspiros da galera mais jovem. Depois, Silva deixou o clima gostosinho. 1Kilo também esteve presente. O palco se incendiou realmente quando Criolo pisou lá, uma das melhores apresentações do sábado. Outros shows memoráveis foram o do Natiruts e o eletrônico do Vintage Culture, que fechou o line up.
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Bebidas e alimentação
O processo dos bares era tranquilo e com poucas filas, pois o pagamento contou com caixas ambulantes. Era possível retirar pedidos em menos de 10 minutos. Algo muito legal foi a água de graça, era só chegar e colocar no copo. Os banheiros eram ótimos e grandes, sem necessidade de ficar muito tempo na fila.
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Atrativos
Além de lugares lindos para se fotografar, como as paredes de pôsteres, o público pode se aventurar na tirolesa e dar umas voltinhas de air bike. O espaço gastronômico era lindo e possuía um deck ao lado do lago da Pedreira. Quem optou pelos camarotes pode descansar enquanto acompanhava os shows, além de ter à disposição um bar de gin exclusivo.
Sustentabilidade
O Coolritiba preza muito pela redução de danos e a sustentabilidade. O festival vendeu copos customizados da edição anterior e da atual, evitando o uso de copos descartáveis. Porém, acabou pecando com a distribuição de lixeiros, o que resultou num grande acúmulo de lixo no final.
Apesar de algumas críticas, o Coolritiba não decepcionou.
Com um line up forte, de atrações na sua maioria brasileiras, o evento trouxe a sensação de estar em um Coachella paranaense. Muita gente diferente, com estilo e bom gosto musical, passou por lá. Todos os lugares onde se olhava era possível ver alguém se divertindo de alguma forma. Seja reencontrando amigos, conhecendo novos, dançando, fotografando ou até chorando de emoção por conhecer seu ídolo. A organização arrasou muito na hora de fechar o line up. A todo momento era um sentimento de “MEU DEUS, EU NÃO POSSO PERDER ISSO”, o que me fez não parar um minuto, pulando de um palco para o outro.
Com toda certeza é um festival que entrou pra minha agenda anual. A próxima edição é aguardada para o dia 16/05/2020, e eu não perderei por nada! Você pode acompanhar todas as novidades aqui no escutai, stay tuned!
