Não é de hoje que os artistas gostam de se aventurar entre sons e estilos, mas o rock parece ter sido o queridinho recente de uma galera, que soltou a guitarrada e os vocais em álbuns confessionais, atrevidos e muito estimulantes.
Duvida? De Miley Cyrus à Demi Lovato, arrasta pro lado e confira alguns dos favoritinhos da nossa redação, que mesclaram o pop, o rock e outros elementos que podem conquistar você também.
Willow, “Coping Mechanism”
Um dos favoritos recentes, a Willow arrasou misturando pop-rock e R&B em seu quinto e talvez mais maduro álbum. Com vocais marcantes, melodias instigantes e faixas hipnóticas, suas 11 faixas escancaram medos, anseios e desabafos atuais, com temas como o isolamento, ansiedade, inseguranças e o atemporal coração partido.
Indicamos: curious/furious, WHY?, split e no control
Halsey, “If I Can’t Have Love I Want Power”
Depois do confessional e intimista “Manic”, Halsey encontrou no rock a inspiração para seu quarto álbum, o provocante “If I Can’t Have Love, I Want Power”. Produzido por Trent Reznor e Atticus Ross, as faixas passam por dilemas de maternidade, relações sáficas, feminismo e outros. O orçamento permitiu que Halsey ainda criasse um filme medieval belíssimo para encenar as faixas, enriquecendo o projeto e coroando o trabalho.
Indicamos: Easier Than Lying, You Asked for This, honey e Girl is a Gun
Lana Del Rey, “Ultraviolence”
Ok, esse é figurinha carimbada, mas impossível não citar esse aqui. Um dos responsáveis por uma revolução sonora, o divisor de águas – e opiniões – Ultraviolence é um marco na carreira da Lana, que apostou em guitarras afiadas, batidas orgânicas, vocais melancólicos e sintetizadores semi-psicodélicos para criar uma atmosférica única, enquanto canta sobre abuso, amor, perda e até busca ao sucesso.
Indicamos: Shades of Cool, West Coast, Pretty When I Cry e Brooklin Baby
Demi Lovato, “Holy Fvck”
Uma das vozes mais dinâmicas da geração recente, tudo que Demi canta é interessante. Em Holy Fvck a cantora mergulhou em seus medos, traumas e superações pós overdose para criar o universo confessional do disco. Com som carregado que mescla o clássico com o contemporâneo, o álbum é um dos trabalhos mais consistentes da artista.
Indicamos: HAPPY ENDING, EAT ME, 29, FEED e 4 EVER 4 ME
Maggie Lindemann, “HEADSPLIT”
Maggie pode ter começado no pop, mas ela ainda tinha muito mais coisa pra apresentar! Com o disco SUCKERPUNCH, embarcando de cabeça em um som mais próximo do rock, a cantora finalmente se encontrou. O ep HEADSPLIT é seu melhor trabalho até então, graças a uma boa dosagem de produções agressivas com vocais de atitude. Mesclando o alternativo e toques leves de nu metal para complementar o rock que a define desde então, seu nome se tornou ainda mais interessante.
Indicamos: die for, 24, taking over me e rip my heart out