PUBLICIDADE

AFROPUNK Bahia: uma homenagem à cultura negra brasileira

Evento foi um sucesso e já confirmou as datas para a 2ª edição

O festival AFROPUNK Bahia aconteceu no último dia 27 no Centro de Convenções em Salvador. O festival contou com workshops e apresentações ao vivo e com transmissões exclusivas. O escutai foi conferir de perto e os detalhes você confere aqui.

O festival que celebra a cultura e as construções da comunidade negra, mostrou a importância da continuidade e da coexistência entre o futuro e o passado. O mês de novembro para o evento foi um grande acerto. Esse mês é muito importante devido o dia da consciência negra no Brasil, então a data do evento não poderia ter sido outra, pois representa a historicidade das reivindicações dos movimentos negros.

O evento foi presencial e também transmitido ao vivo. Na experiência presencial o evento priorizou limitação no número de pessoas, exigência do comprovante de vacinação completa e máscara, preocupado com os cuidados devido a pandemia de COVID-19. A transmissão ao vivo foi feita pelo canal do YouTube e também no site do AFROPUNK. Bares de várias capitais se conectaram ao festival e ofereceram a experiência de assistir nesses locais. 

O evento que faz a sua primeira edição no Brasil foi muito bem produzido, a qualidade do evento marcou e selou historicamente a primeira edição do festival pelo Brasil. Nós tivemos acesso a experiência, acompanhamos aos shows e fizemos uma entrevista incrível cheia de novidades com a Urias, confira:

A estética do Afropunk

Como sabemos: O movimento punk surgiu com ideais igualitários e de combate ao sistema, sendo importantíssimo para a quebra de paradigmas nos anos 1980. Ainda assim, as festas e shows eram predominantemente frequentadas por pessoas brancas e a representatividade negra não encontrava seu espaço. Em meados dos anos 1990, cansado de ser excluído da cena, James Spooner e amantes do estilo, começaram um movimento que se traduz até hoje em música, muito estilo e, principalmente, evolução: o AFROPUNK.

Por isso, no festival, a moda tem um lugar muito importante. Desta forma o evento une, lutas sociais por igualdade racial, arte e música. O que pudemos ver no dia do evento foi a montagem de looks incríveis, o uso da criatividade e muita beleza. Você confere um pouco do desfiles de looks no Instagram oficial do evento e alguns registros no nosso Instagram.

https://www.instagram.com/p/CW1JJP-r4q1/

Os shows marcantes de artistas incríveis

As performances de Jadsa e Giovani Cidreira abriram o festival como os primeiros showa. Giovani Cidreira ofereceu uma apresentação intimista e sensível em um cenário lindo com um piano de calda branco oferecendo uma experiência sensorial de ver e ouvir. Jadsa se apresentou ricamente mostrando uma mistura de sons e ritmos incríveis em uma apresentação expressiva e de impacto. Entre os intervalos dos shows do palco principal, tivemos apresentações do coletivo de dança Afrobapho, cantoras e DJs, escolhidos pela curadoria do evento.

Neste palco do evento, ouvimos os seguintes nomes: Deekaps convida Melly, Deekaps convida Cronista do Morro, Batekoo convida Deize Tigrona e Tícia e Batekoo convida Afrobapho. Eles garantiram o nível do evento e deixaram o público muito animados e empolgados com músicas incríveis que embalaram o festival entre as apresentações.

As apresentações ao vivo no palco principal do festival aconteceram na seguinte ordem: abertura com Larissa Luz (apresentadora do evento), Tássia Reis feat Ile Aiye, Urias feat Vírus, Malía feat Margareth Menezes, Luedji Luna feat Yoún e Mano Brown feat Duquesa. Quando Tássia Reis entrou no palco ainda era fim de tarde dando uma visualidade muito bonita ao evento, a artista convidou, bastante emocionada, o bloco Ile Aiyê momento em que fizeram uma apresentação incrível.

Após um intervalo, recebemos a Urias que subiu ao palco e fez um show muito bonito, com uma estética impecável e uma apresentação de tirar o folego, marcas de uma diva pop. Ao chamar Vírus, tivemos uma colaboração muito linda, tanto musicalmente quanto esteticamente. A dupla de artistas que vieram após um pausa, foram Malía e Margareth Menezes. Malía entregou em sua apresentação suas músicas mais icônicas, a artista foi recebida com o calor do público e ao chamar Margareth Menezes ao palco o público foi ao delírio, a rainha Margareth cantou sucessos e ainda deu uma palhinha, do hino oficial da Bahia e sua música de grande sucesso “Faraó”.

Luedji Luna subiu ao palco cheia de doçura, cantou seu repertório do álbum “Bom Mesmo É Estar Debaixo D’água” que concorreu ao Grammy Latino de 2021. Convidou ao palco o duo Yoún com quem tem a música “Espelho” como parceria no projeto “POSS – Proteja os seus sonhos” e no encerramento do show, a cantora escolheu Banho de Folhas seu primeiro sucesso da carreira. Mano Brown era muito esperado por todos, o rapper dividiu o palco com Duquesa, uma cantora de R&B da cidade de Feira de Santana que tem o trabalho assinado pela mesma produtora de Brown, a Boogie Naipe.

A conta oficial do evento já confirmou as datas da 2ª edição para 26 e 27 de novembro de 2022 em Salvador – Bahia. Será que estamos ansiosos?

Confira a transmissão completa do Afropunk Bahia:

Total
0
Share