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Coral celebra sonhos e pulsão de vida no EP “Tudo o Que Você Podia Ser”

Trabalho reúne canções de Coral presentes na trilha sonora do filme homônimo, que retrata a amizade de 4 amigas LGBTQIA+

Levando sua voz para novos territórios, Coral brinda a união potente entre música e cinema com o lançamento do EP “Tudo o Que Você Podia Ser”, que já se encontra disponível nos serviços de streaming. O trabalho conta com as duas canções interpretadas pela artista para a trilha sonora do filme de mesmo nome, dirigido pelo mineiro Ricardo Alves Jr, trazendo a MPB em sua roupagem mais política e, não obstante, afetuosa.

O filme, que chegou aos cinemas no dia 20 de junho, acompanha o último dia da personagem Aisha, mulher travesti, em Belo Horizonte, tecendo uma narrativa sensível da sua despedida na companhia de suas melhores amigas: Bramma, Igui e Will. “Tudo o Que Você Podia Ser” tematiza o valor e a potência dos laços de amizade entre pessoas queer, que tornam mais doce uma jornada atravessada por carências ‒ de afeto e de oportunidades. Coral, a convite de Ricardo, somou à construção narrativa da trama com músicas que refletem sobre o sonhar e as possibilidades da vida para corpos dissidentes ‒ aspecto que ela vive na pele enquanto artista travesti. 

O grande destaque do EP é a releitura da clássica “Tudo o que você podia ser”, do Clube da Esquina, elencada como música-tema do filme. Nas palavras de Coral, imprimir sua identidade nesta nova versão é “um desafio e uma delícia”, que ela encarou com muita autenticidade. Traçando seu próprio caminho dentro da composição, a cantora aponta como a música adquire novas camadas ao embalar a obra audiovisual.

“Tudo o Que Você Podia Ser”, o filme, chegou até o público no simbólico mês de junho, em que se celebra o Orgulho LGBTQIA+. A data potencializa a mensagem de ambas as obras, que compõem um retrato positivo de corpos que desafiam a cisheteronormatividade. Abrindo o mês de julho com o EP, Coral expande essa reflexão para além de um período específico, convidando o ouvinte a humanizar as vivências queer em todos os dias do ano. “Esse filme e essas canções celebram as nossas existências e resistências diárias, lutando contra um apagamento e um desrespeito sistêmicos. Infelizmente, nós passamos grande parte da nossa vivência lutando pra apenas existir. É importante ter a atenção voltada também para o celebrar”, conclui a artista. 

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