Crítica | Young Royals não mantém ritmo de seu primeiro ano

Young Royals deixa futuro promissor de lado ao lançar temporada desgastante com roteiro arrastado e sem muitas conexões.
(L to R) Omar Rudberg as Simon; Edvin Ryding as Willhelm in Young Royals S2, COURTESY OF NETFLIX © 2022

Em continuidade aos acontecimentos da primeira temporada, Young Royals retorna ao catálogo da Netflix mas não satisfaz como esperado.

A trama que se desenvolve em torno da exposição de quem havia divulgado o vídeo que causou grandes problemas na temporada passada, se transforma numa minissérie de 6 episódios promissores mas que não sustentam o principal motivo pela qual a produção se tornou um grande destaque entre o público LGBTQ+.

Sem entrar em detalhes para evitar spoilers, é bem evidente — ao chegar no final da série, que todo o roteiro foi salvo pela química indescritível entre Edvin Ryding e Omar Rudberg. Já que comparado ao romance que conhecemos anteriormente, a nova temporada se trata apenas de um longo testamento de indecisões e conflitos internos que não resultam em nada além de episódios que podiam facilmente ser descartados pela produtora.

Ainda falando sobre o prolongamento desnecessário do assunto, parte dos personagens queridos pelo público também parecem ter se perdido entre um episódio e outro, sendo levados pelo tédio que poderia ter sido evitado.

O que facilmente teria sido solucionado nos primeiros três episódios, não aconteceu. A possibilidade de dar abertura à um novo drama, ainda nesta temporada, seria a carta na manga para salvar Young Royals de um possível cancelamento, já que a mesma ainda depende da recepção do público para ser renovada.

Acompanhando o lançamento, a Netflix aproveita pra divulgar a canção tema da temporada interpretada por Simon (Omar Rudberg), o protagonista do romance. Disponível no Spotify, “Simon’s Song” passeia entre seu relacionamento com o príncipe numa letra emocionante e devastadora. Vale a pena conferir.

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