Com os diversos problemas que estamos enfrentando nesses últimos meses, é normal acabar por deixar de lado certas coisas, e essa lista tem como intuito fazer com que você relembre alguns dos lançamentos musicais que foram divulgados nesse período, e que valem a pena não deixarmos cair no esquecimento.
“Supervision”, La Roux
Lá em fevereiro, a La Roux divulgou o seu terceiro disco de estúdio que passou bem despercido, mas quem é ouvinte desde a época de “Bulletproof” ficou atento. O “Supervision” acaba sendo um registro sonoro delicioso de se prestigiar (talvez por apresentar canções com vibes super gostosas, coisa que “Guillible Fool” e “Everything I Live For” fazem de forma bem confortável), mas que talvez precisasse de mais um tempinho de construção. Esse disco vem anos após a pausa da artista, que lançou em 2014 o “Trouble in Paradise”, que assume o trono de melhor projeto dela até o momento.
Seeking Thrills, Geogia
A Georgia prometeu e entregou muito! “Seeking Thrills“, o seu segundo disco de estúdio, é totalmente recheado de composições inteligentes e é para quem aqui vos escreve, um dos melhores discos do ano. Ela arrisca com produções que vão além de seu intelecto sonoro e mostra um trabalho coeso e digno de ficar no repeat. Com esse segundo projeto, já é possível afirmar que a cantora pode vir a entregar trabalhos ainda mais sólidos no futuro.
High Road, Kesha
Depois de lançar em 2017 o “Rainbow” (disco que traduz da melhor forma as experiências que a artista passou), Kesha voltou em janeiro com o “High Road“, um álbum em que o melhor do seu pop está de volta em trabalhos que na maior parte evidenciam alegria e muitas emoções eufóricas, tudo feito com um balanceamento agradável. Na tracklist, vale dar atenção para “Kinky”, canção que é uma parceria com o seu eu do passado, e “Tonight”, faixa mais singular em todo o projeto e que faz muito jus a tudo que é proposto ali. A nossa review de cada faixa está aqui.
Manic, Halsey
Sendo o seu 3º álbum e o mais bem avaliado, a melhor palavra para descrever o “Manic” é: “confessional”. As canções andam de gênero em gênero e acabam por nos fazer paramos para dissecar sobre as diversas cargas que carregamos durante a vida. Isso é mostrado com firmeza ainda mais pelas letras das músicas, que expõem em entrelinhas as muitas verdades que devem chegar até você conforme a sua busca por conhecimento se torne ainda mais profunda. Inspirador, e pessoal. Leia a nossa review de cada uma das faixas aqui.
Future Nostalgia, Dua Lipa
Tendo se marcado de maneira estrondosa na indústria desde que estava lançando os primeiros singles do “Future Nostalgia“, a Dua Lipa aparece com o seu maior trunfo nessa listinha como um bônus porque a gente sabe que você não parou de escutar o disco desde que ele chegou, não julgamos, o mesmo tá acontecendo por aqui! Então, caso não tenha dado stream ainda hoje, é esse o momento. A nossa redação deu nota máxima pro disco, vem ler aqui o que achamos.
La Vita Nuova, Christine and the Queens
Esse aqui não é um álbum completo, contudo, merece muito ser mencionado. Foi lá em fevereiro que a Christine and the Queens soltou de supresa o EP visual “La Vita Nuova“, são 6 músicas e um curta para todas elas que comprovam o talento máximo da francesa, que está em seu auge de produção após o lançamento do seu último e espetacular disco, o “Chris”, onde, inclusive, traz as nuances presentes daquele álbum pra esse projeto. A obra é puro conceito e é um apanhado minucioso de seus problemas pessoais mais recentes.
Se você já escutou todos eles ou somente alguns, por que não se aventurar de novo? Caso vá escutar pela primeira vez, pode preparar o seu aplicativo de streaming favorito e começar a dar o play!