Glass Mansions aposta em guitarras e sintetizadores e mostra força com ‘Standing O’

Influenciados pelo pop moderno e anos 90, Glass Mansions usa sintetizadores pesados em ‘Standing O’ para fazer o público dançar.

Liderados pela voz carismática e cativante de Jayna Doyle, Glass Mansions é um duo de Altpop de Austin, Texas, influenciados pelo pop moderno e dos anos 90, sintetizadores pesados e ritmos fáceis de dançar e compactos. Sua música é propulsiva e elástica, com bases eletrônicas exuberantes e letras intimistas e inteligentes. 

Ao vivo, é Rock n’ Roll puro – cru, suado, apaixonado e coberto por uma onda de neblina e confete – e você pode já ter ouvido falar na dupla, pois eles já cruzaram o país tocando em festivais como SXSW, Warped Tour, Canadian Music Week, Illfest, Indie Week Canada, Florida Music Festival, e também abrindo para bandas como Phantogram, Robert Delong e Young The Giant

Sobre a música, a vocalista Jayna Doyle prova que há um inspiração bem importante: “‘Standing O’ é a nossa continuação moderna para “You Don’t Own Me” de Leslie Gore. Já tendo vivenciado e testemunhado o abuso de poder de homens em posições notáveis, tanto dentro quanto fora da indústria musical, escrevi essa música na época que sentia o pico da exaustão e frustração como alguém que se identifica no feminino.

Frequentemente sofrendo manipulações, tendo meu valor diminuído, sendo preparada de maneiras negativas e menosprezada publicamente, tudo isso enquanto acompanhava esse aumento da opressão em nosso país, empurrado à força em nós por esses homens performativos no poder – nossa voz é a ferramenta mais importante que temos em nossa luta.

Sermos ouvidos, falando pelos outros, votando, marchando, protestando; lutar contra o patriarcado é como reivindicamos o nosso poder. Essa música é um aplauso de pé sarcástico para os opressores que acreditam possuir mais poder do que realmente tem no fim das contas. Nós ainda temos a nossa voz.”

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