Muito se espera da Marvel desde a conclusão da saga de Joias do Infinito e desde que os projetos da produtora tem se tornado cada vez mais populares, tem ganhado cada vez mais filmes e séries em um curtíssimo período de tempo. Depois de uma quarta fase confusa, a Marvel iniciou sua quinta fase prometendo um ritmo mais equilibrado de lançamentos e produções cuidadosas, como é o caso de “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania”. (Ant-Man and the Wasp: Quantumania).
Desde o fim da saga anterior, era muito difícil imaginar como seria o novo grande vilão dos Vingadores que restaram, tivemos pequenos vislumbres ao decorrer das produções da quarta fase até que enfim somos apresentados a Kang, interpretado brilhantemente pelo Jonathan Majors, na primeira temporada da série do Loki. Na série conhecemos a uma versão desse emblemático personagem e ao decorrer dessa fase, iremos ver ele e suas versões cada vez mais.
Recentemente fomos convidados para assistir ao primeiro longa da quinta fase do UCM (Universo Cinematográfico da Marvel), Quantumania e já podemos adiantar que o filme agradou muito. Não tem o por que esperar que qualquer filme da Marvel nessa altura seja minimamente como Guerra Infinita, já que a história ainda precisa se desenrolar em algo maior, o filme oferece uma pequena amostra disso. A história é interessante, mesmo com o desenvolvimento rápido, consegue expandir um pouco mais o universo cinematográfico que acompanhamos desde 2011.
Para esse filme, Paul Rudd, adota um tom mais sério para seu personagem, o que é diferente dos filmes anteriores onde o bom humor e as piadas fora de hora faziam parte do Scott Lang mas isso não significa que o filme perdeu seu alívio cômico mas agora dá pra falar que eles aparecem na hora certa, deixado de lado o exagero característico da Marvel em suas produções.
O CGI (Computer Graphic Imagery) é usado aqui com grandes e necessários exageros. Até porque pedir que num roteiro como esse, não exista o uso de CGI é no mínimo estranho. Do começo ao fim temos uso, repetidamente, dessa ferramenta e em alguns nos faz lembrar em muito o universo de Star Wars. Estamos falando de um roteiro que aborda um universo minúsculo que está entre as dobras do tempo, então a maioria dos elementos faz o uso dessa tecnologia e que se mostra muito bem utilizada.
Michelle Pfeiffer e Jonathan Majors roubam a cena a todo momento, seja pela atuação brilhante ou pelos personagens que se tornam cada vez mais interessantes a cada momento que nos permitem conhecê-los mais. Ao decorrer do filme somos presenteados com a interação de ambos, dando mais detalhes de conflitos anteriores que vão moldar a história que vamos conhecer
A história evolui de maneira muito rápida, ganhamos o protagonismo de Kathryn Newton nesse filme, mostrando um lado da Cassie Lang que não esperava ver agora no UCM. Em alguns momentos pode ser até confuso de acompanhar todos os acontecimentos, para as pessoas de memória mais fraca como a de quem escreve essa primeiras impressões é interessante assistir o segundo filme do Homem formiga para manter a memória fresca, uma vez que neste temos o retorno de algumas informações que foram ditas e feitas apenas no segundo filme.
O filme conta com duas cenas pós créditos que são tão interessantes quanto a produção principal, eles dão mais profundidade aos acontecimentos finais do filme que pode ali a primeiro momento parecer uma solução fácil mas logo se mostra o por quê foi necessária.
“Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” é uma adição bem-vinda à quinta fase da Marvel. A atuação dos atores é brilhante e os personagens se tornam cada vez mais interessantes ao longo do filme. A história apresenta novos elementos ao universo da Marvel. O uso de CGI é intensivo e bem utilizado, ajudando a criar um universo visualmente deslumbrante. No geral, o filme é uma boa escolha para os fãs da franquia e para aqueles que procuram uma aventura repleta de ação e drama.
“Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” estreia oficialmente em todos os cinemas brasileiros a partir de 16 de fevereiro.
