“KING” é o primeiro retorno agridoce de Florence and the Machine

O retorno inesperado que trouxe a música um tanto fora dos padrões Florence

A notícia da chegada de “KING”, de Florence + the Machine, deixou todos fãs da banda ansiosos, aliás, já fazia um bom tempo desde seu último lançamento. Todos, com toda certeza, esperavam muito da nova música e esperam também, do novo álbum que está por vir. Não teríamos porque esperar menos da Florence: ela já nos decepcionou alguma vez antes? Claramente não.

Mas podemos dizer que essa música fugiu um pouco da curva. O começo é a melhor parte da nova canção, a emoção está praticamente toda ali. Ouvimos as primeiras melodias e é possível pensar que vem grande coisa pela frente, mas ao passar dos segundos de música, a emoção vai caindo aos poucos.

Talvez seja o padrão Florence de grande explosões de emoções que nos deixe com uma sensação de estranhamento ao ouvir “KING”. Não existe uma intensidade na música, pelo menos não comparada aos seus grandes sucessos.

Pensando que “KING” é o lead single do novo álbum, faltou algo que prendesse mais os fãs, e os deixassem curiosos e ansiosos pelo o que vem pela frente. A música não cumpre tanto com a função do grande comeback após quatro anos sem lançamentos. Também não aproveita bem a voz da artista, que convenhamos, é maravilhosa, e muitas vezes é o que nos faz nos encantarmos com as canções, até mesmo mais do que as letras em si.

Apesar do mau aproveitamento da potência da Florence, a letra de “KING” é uma boa letra. Traz referências feministas e temas místicos, como já estamos acostumados a ver nas músicas da banda. Não é a melhor letra da sua carreira, mas é sim boa.

Já o clipe, fica no mesmo lugar. É bom! Não é o grande clipe da década ou da artista, mas é uma soma de pequenos mistérios, que em conjunto com a letra acabam fazendo sentido.

Agora é esperar e ver o que mais esse novo álbum nos trará! Aguardamos, Florence!

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