O paraíso de Megan Thee Stallion e Dua Lipa em “Sweetest Pie”

Dirigido Dave Meyers e idealizado por por Stallion, o videoclipe traz a história de dois seres mágicos

Nesta sexta, a rapper Megan Thee Stallion lançou seu single e videoclipe “Sweetest Pie” com Dua Lipa. Mesmo com a estreia recente, o clipe já possui quase 2 milhões de visualizações.

Dirigido Dave Meyers e idealizado por por Stallion, o videoclipe traz a história de dois seres mágicos, interpretados pelas cantoras em um lugar encantado e de celebração ao feminino. Lá, vários homens são atraídos e inicialmente convencidos de estar no paraíso, onde serão servidos e entretidos por elas, contudo, aos poucos, torna-se uma armadilha assustadora para eles.

Todo o visual do clipe possui um estilo que lembra muito a versão de Tim Burton de Alice nos País das Maravilhas – com um clima surrealista, cores pastéis, uma vegetação cheia e de formas diversas, além de espaços ao estilo Rococó do século XVIII.

Entretanto, após o fim de toda a comodidade naquele lugar, o visual torna-se mais sombrio. O que antes era um lugar sensual e de divertimento, agora é assustador, mesmo que os elementos presentes sejam os mesmo – os corpos nus, os gestos sugestivos e os doces. Agora, tudo cria uma roupagem nova, mostrando mais ainda o controle sobre a natureza do lugar que Stallion e Dua Lipa possuem, evidenciando como aquele lugar deixa de ser um “sonho” para ser um “pesadelo”.

Revoltados, os homens decidem prender as duas cantoras e condena-las a morte queimadas nas fogueira. Diferente do “paraíso” de Megan Thee Stallion e Dua Lipa, o lugar em que os rapazes exercem seu poder é cinzento e com representações fálicas, um ambiente cuja única função é o julgamento. Contudo, o poder das duas criaturas mágicas se sobrepõe ao rapazes, transformando todo aquele local em cinzas e eles em almas destruídas pelo fogo.

Ao final, a conclusão é que o clipe tenta evidenciar o poder e a magia feminina, cujo único objetivo é celebrar seus corpos e sua sensualidade, além de subjugar os homens, que mesmo não tendo o mesmo brilho e poder delas, acreditam ser seres superiores.

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