O cantor e compositor Alexandre Beltramini apresenta “Bença”, single que marca o recomeço de sua trajetória musical. Composta há quatro anos, a faixa parte de um momento íntimo, ao piano, em que o artista buscava elaborar o luto e refletir sobre a fragilidade da vida. “Sinto que é a música perfeita para marcar esse recomeço. Ela não só traz um jeito mais cru de falar sobre esses sentimentos, como também me fez reconectar com a música. Acho que não poderia ter escolhido momento melhor para que ela finalmente encontrasse um rumo além da gaveta, tendo como título a mesma palavra de despedida a quem essa música se refere.”, afirma.
A canção combina texturas de sintetizadores com arranjos orquestrais, criando uma atmosfera densa e delicada que remete a nomes como Sufjan Stevens, Keaton Henson, City and Colour e Los Hermanos. A letra fala sobre a perda e a sensação de impotência diante do que é inevitável, e condensa em três palavras seu eixo emocional: perda, saudade e amor — sendo os dois primeiros, como o artista define, “o preço do terceiro”.
O clipe de “Bença” reflete visualmente a essência da canção, traduzindo em imagem sua atmosfera sensível e introspectiva e convidando o público a uma imersão emocional completa. Com uma estética nostálgica e orgânica, “Bença” também surge como resposta à lógica da automação. O artista enxerga a faixa como um lembrete de que, apesar do avanço da inteligência artificial, ainda é o humano — com sua fragilidade e verdade — que dá sentido à música. “Esse lançamento representa um recomeço, mas também uma aceitação de que o que importa na música é a expressão e nada mais.”
O single deve ressoar com ouvintes de artistas como Tim Bernardes, Terno Rei e Ale Sater, especialmente aqueles que buscam canções introspectivas, seja em escuta individual ou em performances ao vivo. Para quem nunca ouviu Alexandre Beltramini, ele resume: “É uma música sobre perda, mas também sobre amor. Intimista, densa, feita para sentir no silêncio que a gente não está sozinho.”
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