Os 50 melhores álbuns internacionais de 2020

Os 50 melhores álbuns internacionais de 2020 vieram em um ano de isolamento, mas onde muitos artistas lançaram suas melhores obras.

2020 foi um péssimo ano no geral, mas uma coisa que serviu foi para dar palco a muitos lançamentos de qualidade na música. O período de isolamento social serviu como uma inspiração que muitos artistas nem sabiam que poderiam ter, e como a maior fonte de renda foi devidamente interrompida, era o momento perfeito para apenas tentar criar algo. Essas criações que pareciam apenas experimentos se tornaram referência em discografias, e em outras, o melhor trabalho já lançado até hoje.

Selecionamos 50 discos internacionais que não poderiam passar despercebidos esse ano. Dentro dessa lista encontramos debuts que surpreenderam, mudanças drásticas de estilo, relançamentos que deram uma nova vida e consolidações para velhas e novas carreiras.

50. “Kid Krow” – Conan Gray

O primeiro disco do cantor de 21 anos lida com temas que ocorreram durante seus tempos de adolescência. A fácil identificação com uma das sensações do TikTok provou um resultado valioso para o início de uma grande carreira.

49. “The New Abnormal” – The Strokes

Após sete anos do último disco de inéditas, a banda retornou com a pegada post-punk e indie rock de sempre, provando que ainda tem um espaço consagrado na cena. A capa, uma pintura do artista Jean-Michel Basquiat chama atenção e surpreende aqueles que estavam acostumados com algo mais simples vindo de The Strokes.

48. “Detroit 2” – Big Sean

A continuação da mixtape de 2012 tem um ritmo acelerado em uma tracklist com 22 músicas, mas Big Sean sabe que cada flow e beat não pode passar despercebido. Cada participação no disco é fundamental para trazer a vibe necessária para curtir o trabalho.

47. “Seeking Thrills” – Georgia

Após aparecer na famosa lista da BBC Sound of… Georgia traz um disco com produções fenomenais e que causa exatamente a sensação da fotografia na capa, é impossível ficar parado ou não dançar com tantas faixas que são perfeitas para isso.

46. “Renaissance” – Aluna

Após dar um tempo com o projeto AlunaGeorge era hora de Aluna Francis dar vida a seu disco solo. Partindo do princípio que dessa vez sua letras e músicas seriam tão pessoais que seria impossível executá-las estando numa dupla. Em ‘Renaissance’ ela mostra uma musicalidade totalmente pessoal e influenciada pela vida como artista, mulher e mãe.

45. “Rough and Rowdy Ways” – Bob Dylan

Mesmo quase chegando a quantidade de quarenta discos lançados, Bob Dylan ainda prova que tem muito a oferecer. Em ‘Rough and Rowdy Days’ ele apresenta um trabalho que pode até servir como porta de entrada para aqueles que querem conhecer uma figura icônica da música.

44. “RTJ4” – Run The Jewels

Continuando com sua aclamação de crítica, Run The Jewels se mostra como um dos atos de rap mais consistentes dos últimos anos. Sempre trazendo uma continuação do disco anterior mas com novas ideias e formas de fazer com que sua assinatura sempre seja expressada cada vez mais natural.

43. “The Slow Rush” – Tame Impala

O queridinho dos que gostam de um bom som psicodélico fez com que não tivessem do que reclamar em 2020 com ‘The Slow Rush’. O novo disco do Tame Impala chegou no começo do ano mas ainda pode ser ouvido como se tivesse sido lançado semanas atrás. É nele que existe uma das melhores músicas da carreira, o single ‘It Might Be Time’.

42. “It Was Good Until It Wasn’t” – Kehlani

Provando que evolui a cada lançamento, foi em 2020 que Kehlani deu mais um gostinho de música boa. Mas não só isso, em ‘It Was Good Until It Wasn’t’ ela se transforma e mostra seu projeto mais determinado, carimbando de vez seu nome no cenário musical que pertence.

41. “Confetti” – Little Mix

Se alguém tinha dúvidas de que Little Mix seria apenas uma girlband ganhadora de show de talentos e nada mais, se enganou. Em seu sexto disco as quatro (que agora são três) ainda tem muito o que dizer, e principalmente muitas músicas chicletes para colocar na cabeça das pessoas. E ‘Sweet Melody’ é a prova que ainda dá pra lançar músicas que vão fazer parte das melhores da carreira.

40. “The Album” – Teyana Taylor

Contando com uma das melhores capas de disco do ano, Teyana Taylor também aproveitou e colocou pra jogo seu melhor lançamento até hoje (possivelmente o último também). ‘The Album’ explora todo o R&B possível da cantora em mais de vinte canções, com participações pra deixar inveja a qualquer trabalho do gênero.

39. “GOOD NEWS” – Megan Thee Stalion

Se alguém tinha alguma dúvida que Megan Thee Stalion era um nome que veio para ficar, agora não tem mais. ‘GOOD NEWS’ é um debut sólido que mostra o quão versátil a rapper pode ser, e melhor ainda, desenvolve a personalidade da artista de forma que ninguém diga que ela é igual as outras do seu gênero.

38. “Starting Over” – Chris Stapleton

Após o sucesso dos volumes de ‘From a Room’, Chris Stapleton retorna de forma mais modesta porém ainda sim com suas influências e sonoridades que vão além de apenas country. Entre blueglass, americana e folk o cantor demonstra a versatilidade e a vontade de fazer boa música de forma tão natural. O destaque fica para ‘Cold’, uma balada de qualidade e uma das melhores da carreira.

37. “Petals For Amor” – Hayley Williams

Em 2020 a vocalista do Paramore tomou coragem e lançou um projeto só seu, o que para ela podia ser algo assustador no começo acabou se tornando uma experiência que agradou até os fãs antigos. O que pode parecer algo que dificulta um projeto novo da banda na verdade surge para dar um gás na carreira de Hayley Williams.

36. “Imploding The Mirage” – The Killers

Sintetizadores e uma sonoridade mais arena rock foram pontos altos no retorno de The Killers. A banda traz a carga energética de sempre como se dizendo que não importa quanto tempo fiquem fora, sempre vai haver um espaço para os donos do hit ‘Mr. Brightside’.

35 – “Shabrang” – Sevdaliza

Após cerca de dois anos de trabalho, Sevdaliza deu luz ao seu segundo disco. Em ‘Shabrang’ ela mescla mais elementos de r&b e deixa sua sonoridade até um pouco mais acessível, porém ser perder a personalidade única que a fez ser reconhecida por quem é.

34. “Colores” – J Balvin

Com design feito pelo artista Takashi Murakami, J Balvin trouxe um conceito de cores para seu disco ‘Colores’. Cada faixa é sobre uma cor (e até uma sobre o arco-íris). Não existe uma pretensão grande no trabalho e isso é seu maior atributo, mas é ótimo para dançar e se perder nos vídeos que contam com uma direção de arte impecável.

33. “Dedicated Side B” – Carly Rae Jepsen

A responsável por um dos resets mais aclamados da música pop repetiu a mesma receita do disco que a fez a queridinha do cenário pop-não-tão-famoso-assim. Em ‘Dedicated Side B’, Carly Rae Jepsen não perde a chance de aproveitar o quanto faz música boa e lança um acompanhamento do trabalho que continuou a qualidade do famoso ‘Emotion’.

32. “DREAMLAND” – Glass Animals

A inspiração partir de dentro é um bom negócio, mas interludes que só deixam óbvio o que já estava, também tendem a soar como um exagero sonoro. No mais, o melhor ponto sobre tudo aqui é a prova de que a criatividade está muito longe de acabar para os ingleses, ao mesmo tempo em que percebemos que suas próprias histórias não são tão interessantes quanto a das pessoas que eles contavam no começo de sua discografia.

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31. “Moral Panic” – Nothing But Thieves

Um disco de rock que agradou em 2020 foi sem dúvidas ‘Moral Panic’. Servindo até como porta de entrada para quem não conhecia a banda, Nothing But Thieves trouxe em seu terceiro trabalho oficial a mesma pegada agitada, e que em momento nenhum deixa o ouvinte parado ou achando que está lidando com um som básico.

30. “SOUTHSIDE” – Sam Hunt

“Sam Hunt ainda é um dos cantores mais ‘fáceis’ para iniciantes do estilo, e obviamente o apelo estético do moço é muito forte, podendo servir como o despertar de um interesse. Independente da forma que novos admiradores surgirem o que importa é que vão encontrar qualidade. Lembrando que é preciso um pouco de cabeça aberta para se envolver com o estilo das melodias.”

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29. “Róisín Machine” – Róisín Murphy

Outro grande e aguardado retorno da música disco aconteceu justamente em um ano que grandes mulheres também retornaram com essa sonoridade. Mas Róisín Murphy é sem dúvidas uma das grandes referências do estilo, além de ser uma das que mais sabem experimentar dentro do eletrônico. ‘Róisín Machine’ não fez feio e agradou muito o público que sentia sua falta.

28. “The Album” – BLACKPINK

Apesar de trazer um dos seus melhores momentos (e algumas decepções) em forma de música, o que ‘The Album’ realmente faz é marcar o agora como o divisor de águas da carreira, tanto de forma profissional quanto na questão musical para quem as ouve. A partir daqui nada será como antes, e cabe fazer um balanço para determinar onde um ato que alcançou o mundo ainda pode chegar.

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27. “Fetch The Bolt Cutters” – Fiona Apple

O retorno de umas artistas mais consagradas aconteceu e fez jus ao ano de bons trabalhos. Fiona Apple conseguiu surpreender a crítica e trazer um disco completamente estranho e ao mesmo tempo completamente agradável para os ouvidos de quem a conhece. As raízes DIY e a personalidade bem conhecida por comentários honestos sobre a indústria são o que fazem da sua música algo tão único.

26. “KiCk i” – Arca

“O projeto esperado não trás a mesma qualidade dos álbuns anteriores, mas ele não pode ser visto como algo igual a trinca XenMutant e Arca. O álbum atual é algo novo, como um reset leve na carreira da cantora, ao mesmo tempo que não deixa escondido o estilo que a fez ficar tão falada. A forma como ela conduz o projeto é bem clara sobre como a artista deve ser vista, como um ser objetivo que sempre vai estar em controle do que quer fazer.”

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25. “how i’m feeling now” – Charli XCX

“A escolha de não lançar uma segunda versão do álbum ‘Charli’ é um acerto. Dessa forma a cantora não se limita a uma sonoridade estabelecida e também não arrasta um projeto que já foi bem aceito. Mas um ponto positivo que temos aqui (e não tínhamos tanto lá) é ‘how i’m feeling now’ funcionar bem melhor como um disco do começo ao fim, o que pode surpreender devido uma produção em circunstâncias limitadas.”

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24. “græ” – Moses Sumney

Além de trazer uma das capas mais belas do ano, em ‘græ’ temos um disco que é impossível não prestar atenção em cada vocal ou camada de sua produção. Moses Sumney nunca desperdiça uma chance de mostrar no seu som o quanto ele ainda pode se superar, cada trabalho parece demonstrar o quanto o artista não tem limites e sempre dá um passo além.

23. “The Ascension” – Sufjan Stevens

A melancolia nas letras sinceras que adoram boas citações a entidades religiosas persiste em ‘The Ascension’. Mas desta vez, Sufjan Stevens mergulha fundo em produções cada vez mais ricas e ao mesmo tempo intimistas. Além de ser seu projeto mais comercial, ele também é completamente o que o artista sempre foi: rico, detalhista e único.

22. “La Vita Nuova” – Christine & The Queens

Contando com ‘People, I’ve Been Sad’, uma das músicas mais agradáveis do ano, Christine & The Queens não fez feio musicalmente (e visualmente) com ‘La Vita Nuova’. Todas as músicas funcionam como uma grande apresentação do que a artista é capaz, principalmente demonstrando sua versatilidade em duas línguas e exploração de sonoridades.

21.”Black Pumas (Deluxe Edition)” – Black Pumas

Uma das melhores adições que uma edição poderia ter foi a versão deluxe de ‘Black Pumas’. Novas músicas dão uma sobrevida ao disco de estreia da dupla que caiu no gosto pelos vocais fortes e forte referência de jazz e soul. Esse ‘novo’ lançamento funcionou, e serviu para que mais pessoas conhecessem a dupla.

20. “Notes On A Conditional Form” – The 1975

Uma das melhores coisas sobre The 1975 são suas composições, e em ‘Notes On A Conditional Form’ eles elevaram essa habilidade de forma mágica. O disco toca em assuntos pesados de forma quase que didática, mas sem perder a essência do som, que ainda conta com toques de dance e uma pitada de eletrônico.

19. “Punisher” – Phoebe Bridgers

Após o começo oficial da carreira em 2017, o retorno de Phoebe Bridgers serviu para que o grande público conhecesse sua presença através de ‘Punisher’. O disco só evolui o trabalho apresentado anteriormente e sua melancolia é uma das melhores armas que a cantora tem para fazer quem ouve cair de amores pelas suas composições ao primeiro momento.

18. “Love Goes” – Sam Smith

“Os sintetizadores e instrumentos com certo ‘ar retrô’ que são utilizados ao longo das canções dançantes mostram o quanto, mesmo no universo ‘pop de balada’, a produção das canções de Smith conseguem se manter sofisticadas e frescas.”

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17. “Gaslighter” – The Chicks

Gaslighter é um dos álbuns mais fortes de 2020, por que ele é completamente dominado pelas artistas, que conseguem colocar tudo que sempre foram de forma coesa com significado e importância devida. E o que poderia ter se tornado uma briga de criatividade com o produtor Jack Antonoff, acaba se tornando um casamento perfeito. Mesmo que o prazer deste relacionamento tenha existido devido ao fracasso de outro.

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16. “Brighest Blue” – Ellie Goulding

“Claro que para um trabalho ser grande nem sempre é necessário tanto tempo assim, porém, com certeza esse tempo todo foi necessário para Ellie Goulding entregar um de seus trabalhos mais encorpados da carreira. Apesar do elevado número de parcerias, temos um projeto muito conciso por si só. As músicas podem não agradar a todos (e nem têm essa intenção), porém vemos a necessidade de cada letra para a jornada de Ellie para encontrar a si mesma entre os relacionamentos que teve, ficar mais velha e o seu papel como artista.”

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15. “Smile” – Katy Perry

“Com uma essência visual circense, Katy afirmou que o álbum se trata de um disco ‘esperançoso, resiliente, alegre’ e sobre a própria jornada de atravessar o inferno. Trazendo uma incrível leveza, o disco é o casamento de um pop na maioria das vezes óbvio, letras impecáveis e uma alta probabilidade de identificação instantânea por parte do ouvinte. O que de alguma forma soa como uma tentativa um pouco enrustida de agradar sim ao público.”

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14. “Set My Heart On Fire Immediately” – Perfume Genius

Chega a ser difícil definir um gênero para Perfume Genius. São tantas influencias e sonoridades diferentes sendo utilizadas juntas… parece não existir algo fixo. O rock clássico e até um pouco de oitentismo é o que ditam o som em ‘Set My Heart On Fire Immediately’. E apesar da personalidade única em cada projeto, é fácil dizer que este é o seu mais potente até hoje.

13. “YHLQMDLG” – Bad Bunny

Tão rápido Bad Bunny caiu no gosto do público e já lançou diversos trabalhos em apenas um ano. ‘YHLQMDLG’ é sem dúvida o mais forte deles, e o que contém suas canções mais contagiantes. O nome do artista é uma das maiores forças latinas do momento e ele segura essa oportunidade de forma maravilhosa, cada vez mais fazendo seu som chegar mais longe e abrindo portas para a música latina.

12. “Plastic Hearts” – Miley Cyrus

“O que Miley Cyrus vem tentando deixar claro durante todos esses anos da sua carreira musical é provar que simplesmente não é um depósito de expectativas alheias. Sua personalidade não é algo que ela veste sempre que a última se esgota, e sim algo em constante aprendizado, já que os ideais de uma pessoa comum não se aplicam a essa artista.”

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11. “Miss Anthroprocene” – Grimes

Apesar das controversas envolvendo seu nome (e o do marido) ainda é impossível não dizer que a maior parte de Grimes é sua música. Toda a personalidade exótica da cantora grita sua liberdade artística de uma forma que só ela entende, mas fazendo possível muitos se identificarem. ‘Miss Anthropocene’ é seu trabalho mais e menos estranho ao mesmo tempo, confuso… mas é exatamente essa uma das melhores sensações que a artista desperta.

10. “Manic” – Halsey

“Ouvir o “Manic” é uma verdadeira jornada poética e musical através da mente da cantora, que compôs praticamente o álbum inteiro. Por conta disso, é possível notar quanto cuidado, dedicação e emoção foram depositados no disco. As interludes aqui servem como finais de capítulos, que vão desde aceitação até carência e mudanças de humor. É um apanhado das diferentes Halseys que coexistem – pode até soar confuso, mas funciona perfeitamente bem.”

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09. “Women in Music Pt. III” – HAIM

“O disco parte de um lugar sombrio, trazendo à tona que elas realmente não estavam bem. Porém, com uma sutileza muito característica do grupo. Em nenhum momento nos bombardeia de problemas, e sim, com um conteúdo de fácil identificação para aqueles dias que estamos mal, mas sabemos que temos que seguir em frente e melhorar.”

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08. “After Hours” – The Weeknd

Um dos maiores queridos da música atual (e também o nome mais esnobado em premiações do ano) tem uma das obras mais bem executadas de 2020. Desde a concepção visual e artística até a sonoridade, tudo prova que ‘After Hours’ é o maior disco de The Weeknd até hoje. Mesmo que outros trabalhos sejam tão bem aclamados quanto, será muito difícil que alguém diga que algo foi maior do que o projeto que contém ‘Blinding Lights’.

07. “Ungodly Hour” – Chloe x Halle

“Em alguns casos podemos ver como a sintonia define exatamente de que lado vem o que, e como cada coisa será adaptada para que se chegue em um resultado final competente. O que Chloe x Halle fazem é isso, cada uma das irmãs tem um tipo de inspiração diferente… enquanto Chloe Bailey tem uma visão mais contemporânea e alternativa, Halle Bailey tem sua inspiração vinda de épocas clássicas e sons considerados mais ‘cultos’.”

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06. “folklore” – Taylor Swift

“A imagem de Taylor Swift já passou por vários cansaços e saturações, e mesmo assim sua persistência em sempre tentar prover um bom trabalho falou mais alto. Se no passado isso se dava pela obsessão em ter uma boa aceitação, agora ela finalmente compreende que pode fazer isso por outros motivos mais saudáveis. A maturidade pode ter chegado devido aos trinta anos, e o relacionamento estável é uma inspiração que fez bem.”

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05. “Disco” – Kylie Minogue

“Ao longo de sua discografia, temos vários exemplos da versatilidade de Minogue, sempre inserindo combinações diferentes para se “reciclar” como artista. Inclusive “reciclar” é realmente uma palavra que define, e muito, a carreira de Kylie, que desde os anos 80 sequer nunca ficou empacada em uma mesma fórmula e nem presa às “obrigações” do que um ícone da música pop deveria fazer.”

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04. “Chromatica” – Lady Gaga

“Chromatica não vai ficar na história da artista como um álbum modesto, e talvez com o passar dos tempos acabe se tornando o grande favorito da maioria. Por partes em simples gosto pessoal, mas por outras em capacidade de analisar um disco como algo que vai de A a Z, passando por cada letra como se buscando um pedaço de referência que só se completa com sentido quando todas juntas, ao final do alfabeto.”

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03. “SAWAYAMA” – Rina Sawayama

“Ouvindo SAWAYAMA fica bem claro que a artista quis fazer um trabalho acima da média, algo que a colocasse de vez nas playlists daqueles que só apostavam na cantora de ‘Ordinary Superstar’… E ela conseguiu. O que resta esperar agora é simplesmente não esperar, Rina não é óbvia, com tantas camadas apresentadas logo no primeiro disco, não seria surpreendente se ela apresentasse muito mais no futuro.”

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02. “Future Nostalgia” – Dua Lipa

“…Com um Future Nostalgia na discografia fica mais fácil para se tornar uma referência de artista que não está para brincadeira. A torcida que fica não é para que um terceiro álbum seja melhor que este, e sim para que a evolução da cantora após um projeto tão aguardado traga cada vez mais maturidade, e assim defina-a de vez como uma das melhores coisas da música popular atual.”

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01. “What’s Your Pleasure?” – Jessie Ware

“Um grande trunfo do álbum é ele não ser viciante, o que a primeira impressão pode parecer algo ruim, mas não é. Ele é o tipo de entretenimento que em vez de ser rapidamente aproveitado pelo período de alguns meses, será aproveitado muitas vezes em um período de muitos anos. O título do projeto é a pergunta que podemos responder ao fim da primeira ouvida. A relação de amor entre a cantora e quem a houve é recíproca, então o prazer do ouvinte é Jessie Ware, e o dela somos nós.”

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