Com mais de cinco décadas de carreira e um sucesso estrondoso por todo o país e incontáveis fãs, Roberto Carlos trouxe seu seus sucessos para a casa de shows Vibra nos dias 7 e 8 de julho, lotando o espaço com diversas gerações de espectadores.
Um dos destaques da apresentação é a tradição: desde um setlist repleto de clássicos, em que o público é capaz de ter uma noção de quais músicas estarão presentes, até a vestimenta azul e branca, que tornou-se sua marca registrada.
Ademais, seus grandes hits animam toda a sua plateia. Desde sua era da Jovem Guarda com “O Calhambeque“, aos hits groovy como “Ilegal”, “Imoral ou Engorda” até às canções românticas como “Detalhes”, “Como Vai Você”, “Outra Vez” e “Esse Cara Sou E”u.
Outros momentos muito emocionantes acontecem quando Roberto Carlos canta “Lady Laura“, uma música dedicada à sua mãe, falecida desde 2010, ao 94 anos. Além de “Amigo“, uma homenagem ao cantor Erasmo Carlos, também falecido.
Como dito anteriormente, a tradição é um dos triunfos do show, pois seu público majoritário o acompanhou desde o início de sua carreira, então, buscam viver a experiência do seu show de final de ano, do navio e até de toda a paixão vibrante dos seus primeiros discos. Cada momento do show é marcante pela experiência de vivê-lo da forma idealizada.
Contudo, não é apenas o Rei que torna o show atrativo, como também sua banda. Com uma pequena orquestra com baterias, instrumentos de sopro, piano, teclado, guitarra e baixo. Todos eles trazem diversas camadas na sonoridade do show, indo do jazz, para o rock, até os sons mais groovados, remetendo aos ritmos mais dançantes.
Ao final, o cantor ao som de “Jesus Cristo“, o cantor realiza mais uma de suas tradições: a entrega das rosas — um momento marcante, em que diversas mulheres se reúnem perto do palco para receber a flor diretamente da mão do astro. O momento dura cerca de 16 minutos e são distribuídas aos montes pela plateia.
Em síntese, é uma experiência que vale para todos os fãs do cantor. É uma possibilidade de viver um momento marcantes reproduzido no imaginário brasileiro desde 1974, na primeira transmissão de seu especial de Natal.