Taj Ma House apresenta EP inédito e celebra a música eletrônica potiguar

Banda potiguar mixa música eletrônica com percussões em um trabalho homônimo que reconhece a herança de um gênero feito em comunidade

O primeiro EP do Taj Ma House chegou às prateleiras digitais no último dia 16 de outubro como uma tradução da experiência coletiva que vem sendo desenvolvida há anos nas pistas de dança de Natal, no Rio Grande do Norte. Com três faixas — Fazendo a Casinha, Fazendo a Cabeça e Tem Que Ter House —, o compacto do grupo que reúne Clara Luz, Janvita, Elisa Bacche e Pajux propõe uma leitura potiguar da house music, construída na confluência entre o improviso, a performance e os tambores da música eletrônica brasileira.

O projeto nasceu de um método próprio do grupo: compor a partir da pista de dança. As canções foram gestadas durante apresentações, alimentadas por improvisos e pela reação imediata do público. O processo foi se consolidando até formar uma linguagem que combina o rigor rítmico da house music com a corporeidade da swingueira e a pulsação ancestral do tambor. O resultado é um retrato próprio da cidade de Natal — suas festas, a noite e a capacidade de transformar a improvisação em invenção.

O lançamento do EP chega após uma trajetória que inclui uma recente turnê na Europa e passagens por festivais como MADA, Afronte, DIP Recife, Pôr do Som e Les Escales (França), além da participação no Coquetel Molotov Negócios e no Prêmio Hangar 2025, onde o grupo foi reconhecido como Revelação Musical do Ano. Após o lançamento do EP, o Taj Ma House volta aos palcos com apresentações marcadas nos festivais MADA em Natal e na Batekoo em São Paulo, levando a house potiguar para o circuito nacional da música brasileira. 

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