The Sandman surpreende como um devaneio surreal | Primeiras impressões

Com os episódios já disponíveis na Netflix, a série baseada nas histórias de Neil Gaiman pode estufar o peito para falar de sua adaptação
The Sandman. (L to R) Gwendoline Christie as Lucifer Morningstar, Tom Sturridge as Dream in episode 104 of The Sandman. Cr. Courtesy of Netflix © 2022

Pensar em como existem muitas mentes criativas é tentar buscar assimilar, mundos, pensamentos, odes e histórias. Podemos não muitas vezes entender a real finalidade em como a cabeça de um autor girou para criar uma obra, mas o mais interessante nessa jornada é justamente essa tentativa.

Neil Gaiman entra em qualquer lista de mentes mais versáteis que esse mundo já viu. O homem por trás de histórias irreparáveis como Coraline é apenas inigualável quando o assunto é criar mitologias.

The Sandman, cortesia da Netflix / 2022 (créditos/reprodução)

E dentro do seu catálogo de criações encontramos a sua obra de maior impacto universal: Sandman. Que ganha adaptação para as telas e chega com os 10 episódios na Netflix esta sexta-feira. Desses capítulos, já vimos 3: “Sono dos Justos“, “Anfitriões Imperfeitos” e “Sonhe um pequeno sonho comigo“. Sem adicionar nem pôr, já dá pra afirmar que a proposta em formato live-action é tão cativante como ser engolido por um sonho em que Morpheus possui todo domínio.

Toda a narrativa que gira envolta do porquê esse universo rico existir é mostrado seguindo um fiel princípio em ser coerente com o que conta. Os núcleos que soam como uma aventura rápida e prazerosa, em momento algum (pelo menos durante o decorrer dessa prévia de quase 3 horas) carecem de sunstância, entregando tudo no ponto. Entrar nessa colisão de fatos e fantasia é desde a sua primeira coesão de respostas algo muito extra, bem feito.

Os inúmeros artifícios (visual, efeitos, performances do elenco, e divisão de tramas) conseguem gerar cobranças positivas em quem assiste. Desde o fio condutor até a mais singela cena em que o Rei do Sonhar invade o sonho de alguém. E muito do cerne da série concentra nitidamente suas propostas com muito apreço e voracidade. Nesses 3 primeiros episódios é possível sentir uma enorme alma e maturidade pelo que busca atingir o telespectador, é um belo exemplo em como uma obra deve reagir já tendo um material bruto a se fazer uma nova roupagem.

Em resolução, pelo o que deu pra até ver aqui, The Sandman confia de modo espetacular naquele que fortalece a sua existência. O amparo do criador no envolvimento da série é sem dúvida um peso a mais. O que não se esperava é que o streaming conseguisse nos fazer ir (e desejar também) para o mundos dos sonhos em apenas uma pequena breve e atraente jornada que provavelmente vai se expandir em algo insano.

The Sandman chega em 5 de agosto na Netflix

Related Posts

leia mais

Seis produções para você mergulhar no mundo da medicina

São seis produções que mergulham fundo no contexto médico, cada uma com sua perspectiva única e narrativas cativantes, garantindo que você não fique sem ter o que maratonar e explorar os diversos ângulos desse universo fascinante.
Total
0
Share