Palco Bits: espaço eletrônico do Primavera Sound foi o covil de uma seita musical

O palco Bits foi um coadjuvante que agregou ainda mais valor positivo ao saldo final da primeira edição brasileira do Primavera Sound
Badsista / Créditos: Pridia (@pridiabr)

Ao entrar na praça de alimentação do Primavera Sound, era possível ouvir uma batida forte e ritmada. Lá dentro, em um galpão coberto por panos, a luz que iluminava o local era proveniente do palco Bits. Destinado à música eletrônica, ele não foi o destaque do evento, porém conquistou os fãs de música eletrônica e suas variações, além de contar com passagens rápidas de quem estava na praça de alimentação esperando sua comanda ser chamada.

Embora “escondido”, era claro que havia algo ali. Em um festival de música como o Primavera Sound, com tantas ativações musicais (como é o caso da ativação da Beck’s, próxima ao palco de mesmo nome), só era preciso saber o que acontecia debaixo dos panos. A resposta carrega vários nomes: Cashu, Selvagem, Badsista, Crystallmess, UNIIQU3 e John Talbot, sendo alguns nacionais e outros de fora do país.

O som era claro e, embora a proximidade do palco Bits com a praça de alimentação fosse muita, o som de quem curtia a vibe do covil eletrônico não atrapalhava quem havia se dirigido à praça de alimentação para se aliviar. O eletrônico ficava destinado apenas a seu público que, em meio a um espaço completamente escuro, era iluminado com as imagens e luzes psicodélicas de um palco com inúmeras telas. 

Como as atrações principais do Primavera Sound não eram do gênero eletrônico, o palco Bits foi um coadjuvante que agregou ainda mais valor positivo ao saldo final do festival.

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