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“Cidade de Deus: A Luta Não Para” explora novos caminhos da comunidade

Série volta para a comunidade mais famosa do cinema e revela novas narrativas protagonizadas por Buscapé

Há cerca de 22 anos atrás, o filme Cidade de Deus”, dirigido por Fernando Meirelles, baseado no livro de Paulo Lins, chegou aos cinemas e tornou-se um clássico brasileiro. Agora, a favela mais famosa da sétima arte volta a ser protagonista em uma minissérie da Max, dirigida por Aly Muritiba, “Cidade de Deus: a luta continua”, lançada hoje, 25 de agosto.

A série volta a acompanhar Buscapé, ou Wilson como prefere ser chamado agora – fotojornalista, pai e ex-morador da favela Cidade de Deus, 20 anos após os acontecimentos do filme.

A comunidade, após disputas por pontos de tráfego de drogas, vive um período de calmaria com apenas um chefe, Cúrio (Marcos Palmeira). Sua liderança começa após a morte de Zé Pequeno (Leandro Firmino), assassinado pelos meninos da cidade baixa, dentre eles Braddock (Thiago Martins), figura central na minissérie.

Diferente do filme, que apresenta ao público muito mais a violência do local, a série centraliza sua história em desenvolver tanto os personagens já conhecidos pelo público, quanto os novos – mostrando a rotina da Cidade de Deus, mas apresentando também a questão do tráfico e as milícias.

Além de Thiago Martins, ator já presente no filme, Marcos Palmeira e Andréia Horta, a Jerusa, são duas novidades surpreendentes na história. Os dois atores, já consagrados na TV, se mostram ainda mais competentes e entregues aos personagens.

Destaque também para Alexandre Rodrigues e  Edson Oliveira, a dupla Buscapé e Barbantinho, além de Roberta Rodrigues, a Berenice – ex-namorada de Cabeleira (Jonathan Haagensen), que na série ganhará sua própria historia, como parte da luta contra a violência na comunidade.

Expectativa para os próximos episódios

Como forma introdutória, a série trouxe muitas cenas do filme para que o público relembrasse e revivesse o universo. Apesar disso, a série trará um nova jornada, tratando dos esquemas que circulam o tráfico de drogas e o envolvimento político na atividade.

Falando em política, esse será um tema recorrente, principalmente pela criação de uma associação de moradores, além da candidatura de Barbantinho, que, certamente terá uma função de extrema importância para o desenrolar da trama.

Além disso, a série explorará muito mais a relação familiar de Buscapé, visto que o espectador conhece já no primeiro capítulo a filha do protagonista, deixando evidente o quão distante eles são.

Portanto, a expectativa para os próximos episódios de “Cidade de Deus” são altamente positivas, já que, em sua introdução, a série se mostrou tão boa quanto o filme, revelando uma nova face da Cidade de Deus, em que a violência é parte do cotidiano, mas não o todo, possibilitando um enredo muito mais completo e interessante.

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Produzida por Fernando Meirelles e dirigida por Aly Muritiba, a nova série original HBO #CidadeDeDeus: A Luta Não Para terá episódios semanais na Max a partir de 25 de agosto.

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