Popularmente conhecido como slasher, o subgênero do cinema que faz parte do terror é, inegavelmente, um marco na indústria cinematográfica até hoje. Adentrando o mês do Halloween, podemos relembrar como o termo inventado em meados da década de 80, ainda se reinventa nos tempos atuais.
Resultado de uma fórmula não muito dificil de ser entendida, os filmes carregam um formato padrão e um roteiro quase sempre previsível: um assassino a sangue frio e muita exibição de tragédia sanguinária. Trazendo vilões que são a personificação do slasher, as sagas de “Sexta Feira 13” (1980), “A Hora do Pesadelo” (1984) e o inesquecível “O Massacre da Serra Elétrica” (1974), por exemplo, são produções quase pioneiras no assunto.
A princípio, algumas outras influências vêm da década de 60, numa época onde o subgênero ainda não possuía uma definição exata. “A Tortura do Medo” (1960) e o tão famoso “Psicose” (1960) de Alfred Hithcock, são, definitivamente, filmes que, anteriormente, ditaram tendências numa Hollywood que já trabalhava com o terror.
No cinema, passamos por um longo período de tentativas inovadoras de emplacar grandes sucessos, e isso até funcionou por um tempo. O problema acontece quando tudo começa a parecer monótono, de tal forma que os roteiros tendem a se tornar extremamente previsíveis, causando um tédio imensurável.
Nos tempos atuais, entretanto, a onda de nostalgia atinge muito mais do que apenas a indústria fonográfica. Desde 2021, filmes como “A Lenda de Candyman“, a trilogia de “Rua do Medo“, a aclamada sequência de “Pearl” e “X: A Marca da Morte“, trazem de volta tudo que faltava para recompor uma categoria que estava por um fio de cair na mesmice.
3 slashers essênciais para conhecer o subgênero
Dando início às maratonas incansáveis de Halloween, os slashers são os melhores filmes para se aventurar no começo do mês. Dito isso, nós indicamos 3 filmes memoráveis para conhecer a essência de um subgênero restaurado.
Morte, Morte, Morte (2022)
A recente produção dos estúdios da A24 é uma comédia cheia de controvérsias, muito sangue no meio do caos e uma trilha sonora de abalar.
Spree: Viagens Sem Limite (2020)
Fugindo um pouco do convencional, o filme retrata uma possível tragédia do mundo moderno onde um motorista de aplicativo está disposto a fazer qualquer coisa por dinheiro. O protagonista é interpretado por Joe Keery (Stranger Things), que faz um ótimo trabalho no longa de 1h30.
Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet (2007)
O musical inesquecível de Tim Burton é um dos mais marcantes no cenário dos psicopatas sanguinários. “Sweeney Todd” carrega a essência de um verdadeiro slasher e cativa os admiradores do começo ao fim.