Frontman do lendário Radiohead, Thom Yorke volta à cena com mais um registro solo de tirar o fôlego, conheça Anima
Thomas Edward Yorke é produtor, compositor, vocalista e multi-instrumentista. No auge dos seus 50 anos de idade, os registros que resultaram no seu novo solo “ANIMA” poderiam ser somente a repetição da fórmula que fez do Radiohead uma lenda.
Seriam, mas a sua personalidade inquieta e introspectiva nunca esteve tão exposta como nos 47 minutos que se passam entre a faixa Traffic e Ruwayaway.
Pesadelos psicodélicos?
Em “ANIMA”, o instrumental apoiado em sintetizadores distancia o novo trabalho das caraterísticas do Radiohead. A voz aguda de Thom Yorke faz o contraponto aos sonhos do “A Moon Shaped Pool” (Radiohead, 2016) e apresenta um pesadelo ansioso e psicodélico.
As 9 faixas compostas e produzidas em parceria com Nigel Godrich têm uma melodia angustiante e prazerosa. Godrich, aliás, é parceiro do Radiohead desde o “Pablo Honey”.
Transições suaves e tons lineares prendem o ouvinte até a chegada da frenética Runwayaway, ato de encerramento.
Experimental aclamado
É difícil pensar em algum trabalho impessoal que Yorke tenha feito, mas não há registro tão intimo quanto “ANIMA” em sua trajetória.
A enorme sensibilidade musical trouxe bons frutos ao “ANIMA”. A crítica especializada rendeu ao álbum 84 pontos no Metacritic e nota 8.3 na redação da revista Pitchfork.
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O álbum completo está disponível nas plataformas digitais.
Confira também o curta ANIMA, disponível na Netflix.