Entrevista | Conheça o pop alternativo de Dapper

Explorando suas raízes artísticas, Dapper prepara o terreno para sua nova fase solo

Conhecer artistas novos e emergentes é sempre um desafio, pois poucas pessoas falam sobre ou divulgam seu trabalho. Mas é furando a bolha rotineira que a gente encontra ótimas vibes sonoras e que, mesmo no início, demonstram um poder artístico a ser lapidado. Esse é o caso de Fernanda Dapper – ou somente Dapper, como é chamada.

Criada com influências musicais, Dapper (24) cresceu próximo à capital gaúcha, em Novo Hamburgo, apresentando desde cedo seu interesse por música. Iniciou aulas de violão aos 8 anos e mais tarde de canto. Antes de se mudar para Santa Catarina com sua família aos 20, se formou técnica em eletrônica, trabalhando somente um ano na área. Logo depois decidiu seguir atuando em áreas que alimentem mais sua veia artística passando por uma banda de indie folk como vocalista.

Rascunhando músicas desde os 12 anos, em busca de novos projetos, em 2017 suas composições começaram a sair do papel. Dois anos depois, explorando gêneros musicais, fez parceria à distância com o DJ e produtor Bernax, de São Paulo, para lançar seu primeiro single com o feat. “Your Eyes”, de vertente eletrônica.

Após mais dois lançamentos de gêneros diferentes e com boa repercussão nas plataformas em 2020, somando mais de 400mil plays, “Fiz o Jantar” e “Rumors”, hoje ela aposta em sua carreira solo autoral, trazendo experimentações de pop alternativo.

“Trabalhei durante um ano e meio no estúdio de música mais legal que poderia ter contato. Ao lado do Giba Moojen [responsável pelo projeto Nossa Toca] pude tirar minhas primeiras autorais solo do papel. Foi incrível poder produzir com alguém que já admirava o trabalho, desde lá do Nossa Toca. Criamos um time lindo na G.E.A.R. Music e fico muito feliz de hoje poder iniciar essa fase através desse selo”, revelou Dapper.

Formada em audiovisual e trabalhando na área há dois anos, Dapper já participou do backstage de clipes do Nossa Toca, do qual conseguiu adquirir bons conhecimentos da área prática: “Peguei gosto por juntar as duas áreas, já que sempre foram minhas paixões. Aprendo muito com esses dois universos e acho sensacional poder remodelar um no outro, criando mais perspectivas em cima da mesma arte. Ter tido contato com artistas de todo o canto do país foi enriquecedor. Gente de todo o Brasil vem gravar ali. Não é em todo lugar que você encontra esse tipo de intercâmbio. Comecei a trazer cada novidade, poesia e troca pras minhas referências. Muito do que a gente vive, a gente canta.”

Hoje, a artista procura se redescobrir cada vez mais, e acredita que construir conexões através da arte é algo insuperável: “Eu tô me construindo como uma comunicadora. Sabe, quando eu era criança dizia que queria ser roleirista, skatista, cantora, espiã e solteira. Pelo menos dois desses eu segui até então (risos).”

Colocando à prova o que acredita, Dapper busca administrar seus dois lados artísitcos, tanto como artista como criadora no backstage da música e audiovisual. “Hoje eu me sinto logo atrás e mais perto de um sonho que um dia uma guriazinha metida a atriz listou”, lembrou.

Dapper prepara grandes coisas para seus primeiros lançamentos solo. Em 2022 podemos esperar muito da artista, e já em 2021 teremos novidades. Junto de Luís Henrique Crema e Lua Gattara, que formam o studio criativo Égide Movement, traduziram em visuais o que essa nova fase significa.

“Juntamos nossas ideias para dirigir esse projeto. Estou muito empolgada com esse momento, pois fazíamos trabalhos de faculdade como colegas, e hoje com mais experiência e visão vamos reviver parte do que era estar juntos em set fazendo o que a gente mais ama, criar.”

O novo single de Dapper chega no finalzinho de 2021 e com exclusividade você poderá conferir aqui no escutai em breve.

Acompanhe Dapper no Instagram e também nos streamings Spotify e Youtube

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