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Crítica | Eu Sou Groot é uma distração fofa mas sem lugar no MCU

Raso e limitado, Eu sou Groot é um passatempo exclusivamente comercial, vazio mas divertido numa dosagem já vista antes.
Groot (voiced by Vin Diesel) in Marvel Studios’ I AM GROOT exclusively on Disney+. © 2022 MARVEL.

Surpreendendo com o formato, Eu Sou Groot, o conjunto de curta-metragens do bebê mais querido do MCU, chega na Disney+ mas não supre expectativas. Dividido em 5 episódios de 5 minutos cada, o projeto te introduz ao cotidiano da árvore recém-nascida de Guardiões da Galáxia, com a essência cômica de seus filmes de origem, mas ainda assim, não possui um lugar na quarta fase do legado Marvel.

Eu Sout Groot / corteasia Marvel Studios e Disney (reprodução)

Divertido na dosagem Marvel, a coletânea não se aprofunda na história do pequeno, como era o esperado, e traz apenas uma sequência de acontecimentos aleatórios. Todo o percurso resulta em uma distração fofa e divertida, como já acontecia cada vez em que o baby Groot aparecia na tela, mas a coletânea ainda soa exclusivamente comercial em meio à sequência de lançamentos conectados e promissores do estúdio.

Seguindo sem nenhuma referência ao enredo interligado do universo cinematográfico, o conjunto que foi, primeiramente, apresentado como uma série, não é um arquivo composto na plataforma. Detalhe que não interfere na qualidade da produção, que conta com dublagem de Vin Diesel.

Apesar de canônico, Eu Sou Groot prometeu e não entregou nada além de um evento destinado ao público infantil. O que também não o torna ruim, apenas reforça o vazio, questionando a razão pela existência da produção dirigida por Kirsten Lepore.

Eu sou Groot aquece o mês de Agosto para o lançamento de Mulher-Hulk, que acontece na próxima semana, seguindo o padrão de episódios semanais. A série acompanhará Jennifer Walters (Tatiana Maslany) em um aventura entre a advocacia e aventuras heroicas.

80/100

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