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Das páginas para a TV: 5 novelas que foram baseadas em livros

Veja agora novelas que trouxeram a literatura como parte essencial de suas narrativas

Uma tradição muito popular na história da teledramaturgia é apresentar narrativas inspiradas na literatura. De contos orais, até as grandes obras mundiais, os autores das soap operas as utilizam como sua principal fonte, mostrando a um público maior de forma mais próxima a realidade do espectador.

Pensando nisso, selecionamos cinco novelas que se tornaram enormes projetos bem sucedidos e que foram adaptadas ou inspiradas em livros famosos para construir sua narrativa.

Todos os programas selecionados estão disponíveis no streaming Globoplay.

O Outro Lado do Paraíso (2017)

  • Baseada em “O Conde de Monte Cristo” (1846), escrito por Alexandre Dumas
  • Disponível na Globoplay 

Escrita por Walcyr Carrasco, “O Outro Lado do Paraíso” retratava a jornada de Clara (Bianca Bin), uma jovem sonhadora e apaixonada, que tem sua vida destruída pela sogra, Sofia (Marieta Severo) unida a diversas autoridades e amigos, com o objetivo de tomar as terras da mocinha, que estão repletas de esmeraldas.

Anos se passam, Clara, após uma temporada no hospital psiquiátrico, tem sua volta triunfal, buscando se vingar de Sofia e de todos aqueles que ajudaram em sua derrocada.

Toda a jornada de Clara possui diversos elementos que relembram a vingança de  Edmond Dantès que, após anos de uma armação para condená-lo por homicídio – regressa ainda mais poderoso e com anseio de destruir os responsáveis por seu cárcere.

Tieta (1989)

  • Baseada em “Mil e Uma Noites” (a partir do século IX), trazendo um copilado de histórias de Xerazade
  • Disponível na Globoplay

Que “Tieta” é baseado no romance de Jorge Amado “Tieta do Agreste”, isso todo mundo sabe! Contudo, Agnaldo Silva também utilizou da jornada de Xerazade, narradora dos contos presentes em “Mil e Uma Noites” para uma de suas tramas.

Assim como a esposa do Sultão, que contava histórias ao marido diariamente para evitar sua própria execução, Maria Imaculada (Luciana Braga), que havia sido vendida pelos pais ao Coronel da Tapitanga (Ary Fontoura), apresentava contos ao “dono” para evitar que ele tirasse sua virgindade.

Ciranda de Pedra (2008)

  • Baseada em “Ciranda de Pedra” (1954) de Lygia Fagundes Telles.
  • A versão de 2008 está disponível na Globoplay

Um dos maiores sucessos de Lygia Fagundes Telles, “Ciranda de Pedra” recebeu duas adaptações para a televisão, em 1981 e 2008.

A telenovela acompanha uma família rica de São Paulo, composta pela mãe Laura (Ana Paula Arósio), o pai Natércio (Daniel Dantas) e as filhas, Otavia (Ariella Massotti), Bruna (Anna Sophia Folch) e Virgínia (Tammy Di Calafiori). A partir deste núcleo familiar, o público é apresentado a triângulos amorosos, traições e segredos, que revelam uma outra face da invejável família paulista.

Êta Mundo Bom! (2016)

  • Baseada em “Cândido ou Otimismo” (1759), escrita por Voltaire
  • Disponível na Globoplay

Walcyr Carrasco, inspirado na jornada de Cândido – o protagonista do livro de mesmo nome de Voltaire, criou a narrativa principal da novela “Eta Mundo Bom”. No livro, após ser expulso de um lugar considerado o paraíso, Cândido, junto ao seu mentor, Pangloss vive os apuros do mundo, tentando sempre enxergar o lado positivo de tudo. 

Cândido é a principal inspiração para Candinho, interpretado por Sérgio Guizé que é desalojado da fazenda em que vivia após se envolver com Filomena (Débora Nascimento), filha de seu chefe. Com isso, ele precisa sobreviver na desafiadora São Paulo de 1940, enquanto busca encontrar sua mãe.

Contudo, está não é a primeira adaptação da história para a realidade brasileira. Em 1954, o ator e comediante Mazaroppi estrelou “Candinho”.

O Cravo e a Rosa (2000)

  • Baseada em “A Megera Domada” (1594), de William Shakespeare
  • Disponível na Globoplay

Sim, Walcyr Carrasco é um grande fã da literatura! Em “O Cravo e a Rosa”, o autor se inspirou na peça de William Shakespeare “A Megera Domada” para mais uma de suas novelas de campo.

Na novela, que se passa nos anos 1920, Catarina (Adriana Esteves) é uma jovem rica, feminista e extremamente severa, enquanto Petruchio (Eduardo Moscosvis) é um fazendeiro falido, que precisa urgentemente recuperar seu dinheiro e garantir que sua fazenda não seja tomada pela esposa de seu tio.

Os dois vivem uma relação extremamente temperamental e instável, mas ainda assim, são secretamente apaixonados um pelo outro.

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Todas as novelas citadas no artigo estão disponíveis na Globoplay.

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