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Crítica | Viúva Negra é um grande acerto da Marvel e muito se dá por Natasha Romanoff

Scarlett Johansson tem um grande desfecho no MCU e abre portas para Florence Pugh na Fase 4

Artigo feito em colaboração com Poltrona Vip

Após ter sido adiado diversas vezes devido à pandemia do Covid19 pelo mundo, Viúva Negra chega finalmente às telonas, e agora também ao Disney+ no dia 9 de julho com o Premier Access. O primeiro longa da Fase 4 do UCM (Universo Cinematográfico da Marvel) encontrou uma maneira à altura de se despedir da personagem da Scarlett Johansson, dando a ela todo o protagonismo que sentimos falta em outros filmes da franquia.

Diferente de todos os filmes que já vimos até aqui, Viúva Negra parece ser mais um filme de espionagem do que propriamente de uma super-heroína, com ação do começo ao fim e humor na medida certa fazendo com quem assiste fique preso em tudo que acontece.

A atuação é um dos pontos altos do filme inteiro. Todo o elenco tem uma química muito forte entre si, o destaque vale para as cenas em conjunto de Scarlett Johansson com a Florence Pugh – um enorme acerto e adiação à Fase 4. Elas deram o tom perfeito para o filme funcionar bem e foi uma ótima oportunidade de apresentar a Yelena Belova, personagem de Florence, a esse novo universo em formação. David Harbour está hilário em todas as cenas em que aparece, provando ter sido uma ótima escolha.

O longa metragem acontece entre os filmes Capitão América: Guerra Civil e Vingadores: Guerra Infinita, e nesta timeline, conhecemos mais a fundo a história de Natasha Romanoff. Por aqui, a vemos tentando se reinventar após ser declarada como foragida após os conflitos do Tratado de Sakovia, mas acaba sendo chamada de volta à ação quando descobre que problemas do seu passado – de antes dos Vingadores -, voltaram a assombrar. Quando antes tínhamos apenas vislumbres de memórias do passado, agora podemos entender mais claramente quem foi Natasha, sua família, e nos habituramos sobre todas as suas futuras decisões. Todo esse enredo ajuda de forma sutil e objetiva o espectador a se conectar ainda mais com o universo de uma personagem tão complexa.

Em muitos momentos esquecemos completamente que o filme faz parte de um universo de deuses antigos e heróis com habilidades nunca vistas. Para esse filme, a Marvel trouxe ao público uma aventura de espionagem digna de Missão Impossível. É de encher os olhos como todas as lutas são bem coreografadas e a trama bem desenvolvida dentro dos conflitos apresentados. O filme conclui toda a vida de Natasha após sua morte em Vingadores Ultimato. A diretora, Cate Shortland, foi precisa em fazer as dinâmicas e plots funcionarem entre si sem roubarem esaço uma da outra, tornando o climax final do longa muito impressionante, supreendendo qualquer fã da franquia. Cate, sem dúvidas, fez um filme solo à altura da personagem que os fãs desejavam há mais de 11 anos.

É sempre muito incrível acompanhar o começo de uma nova fase dentro do UCM. São easter eggs, informações a todo tempo, novas histórias, ambientes e personaens para amar. Tentar entender todas as referências ao decorrer do filme pode exigir assisti-lo mais de uma vez – o que não seria uma má experiência nesse caso. A cena pós-credito faz referências diretas a série recém finalizada da Disney+, Falcão e o Soldado Invernal, trazendo uma personagem que iremos ver muito no decorrer dessa nova era.

Viúva Negra, é sobretudo, um filme introdutório em tom de despedida. Fãs aguardaram muito para um encerramento digno de Natasha, e aqui o receberam muito bem. Além de abrir portas para a Fase 4 com inúmeras possibilidades, o longa ainda inicia em uma nova jornada visual da qual Marvel colherá muitos frutos.

Viúva Negra chega nos cinemas e ao Disney+ dia 9 de julho, disponível através do Premier Access, com custo adicional de R$ 69,90. O longa chega grátis para todos os usuários no dia 25 de agosto.

Nota do autor: 85/100

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