Intitulada “Musa do Inverno“, a nova música da Lagum acaba de chegar aos aplicativos de streaming (ouça aqui) pela Sony Music. O lançamento faz um resgate à estética sonora dos anos 2000, somada aos elementos que são características da banda mineira, como a performance enérgica e o bom humor, além de trazer um instrumental vivo com cordas e uma bateria bem marcada. Inspirado em desenhos como Scooby Doo, o videoclipe da faixa conta com a participação especial de Felipe Dylon, outro símbolo dos anos 2000 e responsável pelo hit “Musa do Verão”.
“A música brinca com o clichê dos amores de verão, então a gente fala sobre uma menina que não se dá bem na praia e que fica vermelha no sol”, comenta o vocalista Pedro Calais, que forma a Lagum ao lado de Jorge (guitarra), Otávio Cardoso (guitarra) e Chicão Jardim (baixo).
Já a intenção de reviver os anos 2000 é algo que a Lagum vem fazendo desde o lançamento do single “Hoje Eu Quero Me Perder” (março de 2020). “A gente acredita muito nos ciclos, assim como a moda resgata décadas passadas”, pensa Jorge. “Nos anos 2000, éramos crianças, então estamos trazendo de volta um período do qual temos uma memória afetiva muito forte, seja visualmente ou musicalmente. O nosso público vai fazer essa viagem junto com a gente e perceber essa relação”, complementa. Em um momento em que a grande maioria dos nomes do mercado pop performam projetos solo, a Lagum resgata o espírito de bandas seguindo referências como Charlie Brown Jr e Raimundos, outros ícones daquela época.
”Musa do Inverno“ chega com um videoclipe inspirado em seriados com jovens que se aventuram e desvendam mistérios. De forma bem-humorada, os integrantes viajam em direção a praia, mas são surpreendidos por um vilão. “O Felipe Dylon aparece como se estivesse puto com essa ideia de ‘Musa do Inverno’, então ele invade o nosso clipe”, contextualiza Pedro Calais sobre a participação do dono de “Musa do Verão”.
Eis a questão: amor de verão sobe a serra? Pode até subir. Mas, com “Musa do Inverno”, a Lagum juntou evidências para comprovar que amores de inverno também existem, só não passam no cinema.