Larissa Luz garante a força do ouvinte em sons nervosos

Com trabalhos potentes em sua discografia, o show de Larissa Luz na edição de 2023 do Lollapalooza deve ser banhado a elétricos momentos

Cantora, compositora, curadora, produtora, ativista, atriz e empresária e principalmente, proprietária de mensagens que transformam. Essa é Larissa Luz, que com três álbuns no repertório, e uma indicação ao Grammy Latino de 2016 em Melhor Álbum Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa pelo “Território Conquistado”, ecoa sons energéticos e especialmente acolhedores, mesmo com uma estética que nunca se cansa.

A gente já a viu no Festival TURÁ e pode definir com a mais verdadeira certeza: Larissa Luz é uma força imbatível da música brasileira. E agora, se apresentando no palco da 10ª edição do Lollapalooza Brasil (que começa no dia 25 de março), a artista precisa ganhar um espaço nas suas audições de preparo para o festival.

A princípio, escutar a primeira música de Larissa hoje, “À Brasileira” (lançada em 2013), é dar de cara com um tipo de marca totalmente responsável. A faixa guarda para si um tipo de honraria incrível, ainda mais quando passeamos pelas suas obras mais recentes. Aquela era a primeira peça básica de um futuro ardente e lotado de vindouras canções respeitáveis.

Músicas de Larissa vão desde o afro-brasileiro até matizes do rock

Ela é dona de um som tão futurista que é garantia: no ao vivo, a energia viaja por polos densos e completamente viciantes. “Cupido Erê“, por exemplo, é uma explosão afro-fusion que não descansa nem mesmos em seus limiares. “Afrodate (Dreadlove)”, que também aparece no projeto mais recente, o EP “Deusa Dulov (Vol. 1), cativa com o som a frente de um tempo.

Até mesmo em músicas para fora de um escopo envolvendo registros de estúdio completos, Larissa consegue deixar sua marca com um genuíno estilo. “Essa é Minha Cor“, faixa de menos de 1 minuto, feita para uma ação com a AVON deslancha personalidade.

Não tem receita ideal ou modo certo de curtir os sons que Larissa Luz oferece. Começar pelo começo parece uma alternativa, mas ir para as melhores de seus 3 álbuns é também uma opção insaciável, já que o resultado reverbera poder e concebe momentos nervosos.

Seja como for, escutar a fervorosa “Mama Chama” do seu 2º projeto de estúdio; assistir ela cantando com Pitty “Bonecas Pretas“; ouvir a ótima “Climão” com Luedji Luna ou até parar para se inspirar na impecável “Acreditar” (ambas do incrível disco “Trovão”); qualquer opção vai expor uma única ideia: a força brilhante de Larissa.

Larissa Luz toca no domingo, 26 de março na 10º edição do Lollapalooza Brasil. Mesmo dia dos headliners Drake e Rosalía.

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