Lembranças e intimidades de uma das mais interessantes artistas independentes do país ganharam as telas nesta quinta-feira (9). “Letrux: viver é um frenesi” é um documentário íntimo e sensível que atravessa a vida de Letícia Novaes, entre memórias da infância e da carreira.
Dirigido por Marcio Debellian (responsável por “Fevereiros”, com Maria Bethânia), o documentário foi rodado em São Pedro da Aldeia, cidade praiana no Rio de Janeiro onde Letrux passava as férias na infância e que depois virou seu refúgio durante a pandemia.
A narrativa é costurada pela poesia singular de Letícia, que também é atriz e escritora, e evoca memórias e objetos afetivos, como um caderno de perguntas dos anos 1990, além de vídeos em VHS feitos por um tio da cantora. As lembranças muito carinhosas de sua prima Marina, que faleceu aos 19 anos, também auxiliam na condução da história.
O filme traz ainda momentos musicais especiais: a apresentação ao vivo de “Déjà-Vu Frenesi” no Circo Voador em 2022, um encontro de anos atrás com Marina Lima, uma das ídolos de Letrux, e registros inéditos do projeto Letuce, em 2014.
“Letrux: viver é um frenesi” estreou em São Paulo e terá exibição no Rio de Janeiro no próximo dia 15 de março, os ingressos já estão disponíveis. Em 23 de março, o filme chegará ao Sesc Digital.
Novo disco
Após a sessão, a cantora participou de um bate-papo com fãs e amigos onde revelou que seu próximo disco chega em junho deste ano.
Embora tenha confirmado que o projeto encerra a trilogia iniciada em 2017 com o premiado “Letrux em Noite de Climão”, a artista não deu mais detalhes e se limitou a dizer que é “uma pessoa muito existencialista” e que tem “algo temático envolvido” assim como em seus trabalhos anteriores. Estamos animados!