Em seu segundo lançamento do ano, Naieme se transforma em rainha da tempestade e se alastra para as outras regiões do Brasil com mais um trunfo no mundo da MPB. Após lançar o single “Yagô” e fazer todo mundo mergulhar nas águas doces com Janaína/Iemanjá, agora Naieme retorna com “Azura”.
“Azura é um nome de mulher, ela é uma entidade feminina dos ventos e chuvas, uma encantada que vem do céu e se transforma em cobra nas matas amazônicas. Ela pode até ter outros nomes, mas foi assim que ela se apresentou pra minha avó Rosa e
virou música nas mãos do meu pai”, comenta Naieme.
Representação feminina da rainha das tempestades, o novo single de Naieme, cantora nascida em Belém e criada na Ilha do Marajó, conta com a produção do grandioso Paulo Dáfilin. O produtor é nacionalmente conhecido por comandar as produções de Maria Bethânia, Zeca Pagodinho e outros nomes prestigiados da música popular brasileira.
Em Azura, Naieme mergulha no realismo fantástico amazônico, nas histórias, lendas e
mistérios da região. Composta pela própria artista em parceria com seu pai, o cantor e
compositor Alfredo Reis, a sonoridade de Azura é pop, tribal, sofisticada, e reflete
diferentes manifestações da música brasileira – tudo isso lapidado pelas mãos de
Dáfilin. O novo single é um complemento de Yagô para construir a narrativa do álbum
“Altar”, que está em fase de produção.
A cantora paraense é natural de Belém (PA), no bairro da Cidade Velha,
tendo sido criada entre a capital e o município de Salvaterra, na Ilha do Marajó. Mora
no Tapanã, bairro da periferia onde também se criou. “Eu sou uma cantora criada com
a cultura popular, de rua, do Boi (bumbá), do folclore. A cultura da periferia faz parte
da minha vivência, ao mesmo tempo que abraço outros gêneros por conta da minha
formação musical acadêmica” pontua Naieme, que durante sete anos foi solista da
Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz