Nossa paixão por algo costumeiramente aparece bem cedo na idade e floresce conforme nos desenvolvemos como pesssoas. É nos estágios iniciais da vida que é nos introduzido o que dali pra frente teremos como parâmetros de gostos, personalidade e até mesmo profissão.
Hian Melo — ou simplesmente PITHMAN — sempre foi considerado o mais quieto da sala. Hoje com 21 anos, o jovem artista costuma dizer que está em um relacionamento sério com a música desde 2014. Antes disso adorava tocar bateria e lembra que na escola fazia duas coisas: usar a carteira da sala como a própria bateria e pintar tudo o que tinha com marca texto. Quem nunca, né? Quando achou que não tinha mais nada a ver com a música e sua relação tivesse sido interrompida de vez, foi introduzido a um after movie da Tomorrowland aos 13 anos. “Foi paixão à primeira vista pela música eletrônica, uma vibe indescritível”, relembrou.
PITHMAN conta que passou por diversas fases até chegar onde o artista se encontra atualmente. Dentre os gêneros temos o EDM (influenciado pela Tomorrowland logo quando jovem), Trap/Dubstep (diretamente aplicado por artistas como Diplo e Skrillex) e Rap (de influências como Drake e Post Malone).
Mas, foi em 2020 misturou tudo que gosta numa música, resultando em seu primeiro lançamento ofcial como PITHMAN, a muito bem recebida “Can’t Stop, Won’t Stop”. Se encaixar em uma bolha é algo que não o traduz como artista e produtor: “Produzo e gosto muito da maioria dos gêneros. Meu estilo é música eletrônica, porém qual seria o meu sub-nicho… aí você me pegou! Eu me pergunto isso toda semana!”, brinca PITHMAN.
No momento o artista busca por melodias que o remetem a certos momentos da vida, já que inspirar as pessoas com uma história real e ter uma batida que vai fazer a galera se mexer é seu principal intuito. Criar um momento único e que faça os problemas reais desaparecem, mesmo que por instantes, é se conectar com seu próprio público. Buscar isso é essencial e mostra que PITHMAN está aberto à essas conexões.
Distribuindo smiles
O rostinho amarelo, assinatura já consagrada e enraizada em sua identidade visual atual, foi introduzido como a capa do primeiro lançamento do artista e continua até hoje; ele conta que foi algo despretencioso e engraçado pois sua identidade estava seguindo para outros caminhos. O famoso ‘smiley face’ entrou como marca a pouco tempo e, para que tudo fizesse sentido como PITHMAN, era necessário que tudo se encaixasse no momento certo, “Era um daqueles momentos que só era pra acontecer na hora que tinha que acontecer”, afirmou.
Já o amarelo vivo significa a cor que desperta, traz leveza, descontração e otimismo. Simboliza criatividade, juventude e alegria e foi isso que o cativou, já que concretizou seus maiores pontos sentimentais e traduziu sua intenção.
Nova fase
PITHMAN inicia uma nova fase com bastante otimismo. Em vésperas de um aguardado lançamento desde 2020, o artista visa mirar alto e com positividade. Podemos esperar grandes desbravamentos sonoros em breve? PITHMAN e sua equipe criativa, Luis Henrique Crema e Égide Movement, apostam que sim.
