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10 álbuns visuais que não são da Beyoncé

Listamos os álbuns que ganharam o posto de “álbuns visuais” na história da música – e não, não é da Beyoncé.
10 álbuns visuais
10 álbuns visuais

Álbuns visuais, os tão sonhados discos que vem carregado de conceitos ou apenas com diversos clipes, estão se popularizando cada vez mais na indústria da música, abraçando o cinema e mostrando que o audiovisual caminha lado a lado.

A arte de fazer a música em cinema, já se existe há muito tempo, antes de Beyoncé surgir com os seus álbuns visuais, já tivemos pequenas e grandes produções e a redação do escutai voltou no tempo, para acompanhar alguns dos memoráveis álbuns visuais que já foram produzidos.

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Antes de tudo: o que são os álbuns visuais?

Para que um disco receba de fato o nome de “álbum visual”, ele precisa se enquadrar em três regras básicas, vamos lá:

  1. Pelo menos, 80% das faixas musicais deve ter um complemento visual (videoclipe);
  2. A música deve ser reproduzida na íntegra, sem versão de radio, remix ou alguma edição;
  3. O conteúdo visual deve ser comercializado à parte – no caso, plataformas diferentes ou em produtos diferentes.

Sabendo das regras, vamos aos álbuns que ganharam o posto de “álbum visual” na história da música – e não, não é da Beyoncé.

Tommy – The Who (1976)

Quando menos se esperava, o conceito do álbum visual começou a ser construído com The Who, quando o filme “Tommy” de 111 minutos, foi produzido em cima do álbum do mesmo nome em 1975 – lhe concedendo o posto de “álbum visual”.

O filme se passa durante a 2ª Guerra Mundial, quando o capitão Walker (Robert Powell), um piloto, é dado como morto, mas quando ele retorna encontra Nora (Ann-Magret), sua mulher, com Frank (Oliver Reed), seu amante. Walker é morto por Frank e, ao presenciar o assassinato de seu pai, Tommy (Roger Daltrey) recebe a ordem de Nora e Frank de nada dizer acerca do ocorrido. Assim ele se torna uma criança cega, surda e muda, mas seu problema é de natureza psicológica. Com o tempo torna-se um campeão de fliperama e, mais tarde, ídolo pop.

The Wall – Pink Floyd (1982)

O filme de 95 minutos é contada apenas com a música do Pink Floyd, imagens e efeitos naturais. Não há diálogos convencionais para o progresso da narrativa. Nossa história é sobre Pink, um astro do rock and roll que se senta trancado em um quarto de hotel, em algum lugar em Los Angeles. Muitos shows, muitas drogas, muito aplauso: um caso perdido. Na TV, um filme de guerra demasiado familiar preenche a tela. Uma mistura de tempo e lugar, realidade e pesadelo quando entramos nas memórias dolorosas de Pink, cada uma um “tijolo” no muro que ele tem gradualmente construído em torno de seus sentimentos.

https://www.youtube.com/watch?v=PEQEgpyrQ3Q

The Queen Is Dead – The Smiths (1986)

O álbum visual da banda reuniu as músicas “The Queen Is Dead”, “Panic”, e “There Is a Light That Never Goes Out”, em um vídeo de 13 minutos dirigido por Derek Jarman.

Sign ‘o’ the Times – Prince (1987)

Cantor e compositor, Prince, fez um vibrante trabalho para revelar seus talentos adicionais de cineasta e caprichoso produtor musical. Com trechos filmados nos shows de Antuérpia e Roterdã, o roteiro focaliza um mundo dominado pelas catástrofes e pela miséria social. Alguns clipes adicionais foram trabalhados nos estúdios do cantor de Paisley Park, em Minneapolis.

Michael Jackson: Bad – Michael Jackson (1987)

O clássico curta de Michael Jackson. A produção de 18 minutos, mostra Michael é um rapaz chamado Daryl, que acaba de concluir com sucesso o ano em uma escola privada e regressa para sua cidade natal em um metrô. Na cidade, Daryl é recebido por seus antigos amigos e passa a noite com eles. Logo, os amigo de Daryl percebem que ele não é mais “mau” e resolvem trazer o velho amigo de volta. Eles tentam obrigar Daryl a roubar novamente, mas Daryl agora tem princípios e se recusa, o que acaba gerando desentendimento entre eles.

Mesmo assim Daryl leva todos a uma estação de metrô abandonada e impede seus amigos de assaltar um idoso. Entretanto, é nessa hora que o melhor amigo de Daryl, Mini Max interpretado por Wesley Snipes lhe diz que ele não é mais “mau”. Após essa cena, o vídeo (que era preto e branco) ganha cores, e Daryl agora está vestido como punk e ele canta e coreografa a música Bad. A cena muda de volta para preto e branco e agora Daryl está sozinho. Mini Max foi o primeiro papel de destaque para o ator Wesley Snipes na televisão.

Ghosts – Michael Jackson (1997)

O segundo álbum visual do cantor, veio com personagens surrealistas, figuras ameaçadoras e sombras de um mundo místico é realidade em “Ghosts”, um curta-metragem ao melhor estilo de Michael Jackson. Em “Ghosts”, o Rei do Pop une uma história ambiciosa que convida à reflexão e os elementos fundamentais dos seus espetáculos: coreografias perfeitas e canções arrebatadoras.

“Michael Jackson’s Ghosts” conta a história de um enigmático maestro que vive em um lúgubre castelo aos arredores de Normal Valley. Curiosos e assustados com os rumores acerca das supostas magias realizadas pelo misterioso vizinho, os moradores do povoado não o entendem, nem tampouco a seu mundo, e intentam por expulsá-lo das redondezas, ao ponto de invadirem sua propriedade com o fim de causar-lhe medo.

Nesta espetacular película, Michael Jackson não é somente o maestro, mas também seu adversário, o prefeito. Jackson analisa os valores e a percepção da realidade daqueles homens que se consideram normais, de modo que o mundo descrito no filme é o seu próprio mundo, suas próprias emoções.

Muito aclamado pela crítica durante a 50ª edição do Festival de Cannes, o curta apresenta interpretações das canções “2Bad”, “Ghosts” e “Is It Scary”, todas acompanhadas de espetaculares passos de dança, realizados pelo próprio Jackson e um grupo de dançarinos “zumbis”.

Os álbuns visuais dos anos 2000 – atual

Interstella 5555 – Daft Punk (2003)

Quatro músicos de outra galáxia, que formam o grupo “Crescendolls”, são raptados por um agente inescrupuloso. O raptor quer fazer deles o maior grupo musical da Terra e, para isso, os conduz por uma longa viagem cósmica.

O filme é a realização visual de “Discovery”, um álbum do Daft Punk. Cada clipe do álbum foi animado como um episódio da história de seqüestro e resgate de uma banda de pop interestelar.

The First Days of Spring – Noah and the Whale (2009)

O segundo álbum de estúdio da banda inglesa de folk rock, entrou na lista de álbuns visuais quando lançaram um longa-metragem de 47 minutos, que foi rodado em Londres.

Panic! At The Disco: The Overture – Panic! At The Disco (2011)

“É algo que nunca fizemos antes. Adoramos a música, mas apesar disso queremos fazer as coisas o mais dramático e teatral possível. Tem dança, tem coreografia e muitas surpresas legais. Mal podemos esperar para mostrar a vocês!”, revelou Brandon no lançamento da produção de 7 minutos.

Dirigido por Shane Drake, que também dirigiu o clipe “The Ballad of Mona Lisa” (o primeiro single do disco), o vídeo começa com o vocalista Brandon Urie em um bar com dois fantasmas, explicando para eles que sentirá saudades, mas agora é hora de cada um seguir o seu caminho. Após tentar guiar um grupo de pessoas para sair de onde estão, a dupla se entreolha e afirma “Parece que agora seremos só nós dois”, seguido de “Mas sempre foi assim”.

Björk: Black Lake – Björk (2015)

Björk lançou um dos clipes mais impressionantes de sua carreira. A direção é de Andrew Thomas Huang, que fez o clipe originalmente para a exposição retrospectiva de Björk no Museu de Arte Moderna de Nova York, o MoMa. O vídeo mostra paisagens da Islândia com um tom dark pouco comum. A cantora aparece em meios a rochas sombrias.

Blue Neighbourhood – Troye Sivan (2015)

O curta de 12 minutos, foi lançado como uma trilogia de videoclipes, pelo cantor Troye Sivan. Na história, dois garotos, amigos de infância, se tornam namorados quando adolescentes, até que o problemático pai de um deles os separa.

 

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