Depois de conversar um pouco com a gente, DAPPER anuncia seu novo single “Chame O Steve” – cuja capa saiu com exclusividade lá no nosso instagram – para o dia 03 de dezembro, e pra acompanhar o anúncio temos o pré-save do lançamento. Falamos com artista sobre seu processo de composição, criação e todo o backstage por trás do novo hit.
Giba Moojen assina a direção musical de todas as captações e produção de “Chame o Steve”, single que começou a ser produzido em fevereiro de 2021. “Muitas vezes a gente acabava o expediente e voltava a mexer nos sons, ‘Fê, bora mexer no Steve?'”, explicou Dapper. “Quando começamos eu não tinha a letra completa, gosto muito de ir criando junto com a produção na hora. Ao longo de uns meses fomos testando sons diferentes e finalizando Steve”, mostrando como chegou na versão final da música.
Dapper comenta que criar “Chama o Steve” foi divertido e bastante produtivo, metade da canção foi criada em um ônibus estúdio e a finalização feita na GEAR Music, estúdio contâiner em Santa Catarina. Como muitos artistas, Dapper fala que teve e ainda tem bloqueios criativos, e ressalta que a melhor maneira até hoje de se resolver isso é simplesmente começando – ou recomeçando do zero, por que não?
“Bloqueio criativo é uma m*rda né? (risos). Mas acontece com todo mundo. Comecei a aplicar nas músicas uma técnica que uso na edição de vídeo. Simplesmente começando, jogando as ideias no papel, sejam elas quais forem. Parece meio tosco, mas assim eu começava a entender o que eu estava querendo dizer, ou onde eu queria chegar com aquela mensagem. E sigo exercitando isso. Já diria Chico César: ‘Caminho se conhece andando, Então de vez em quando é bom se perder, Perdido fica perguntando, Vai só procurando e acha sem saber’. Nem tudo na vida é uma receita de bolo, às vezes você só precisa acolher o seu descanso, e quando tiver de saco cheio dele, os pontos se ligam com mais facilidade dentro da nossa cabeça”, finaliza.
Quando perguntada sobre suas referências musicais, Dapper explica que cresceu ouvindo músicas do mercado internacional e cita artistas como R.E.M, Depeche Mode, Green Day, Linkin Park à Avril Lavigne, Rihanna e Britney Spears… “Na época a maior referência nacional de mulher no rock era Pitty, não tinha muito do gênero pop no Brasil como a gente conhece hoje. Mas sempre ouvi um pouco de tudo. Hoje minhas maiores referências sonoras são Tash Sultana, Halsey, Billie Eilish e Sofi Tukker. E tudo isso mesclando com o que mais consumo de nacional, de Jão, DAY, Lagum, à Gilsons, JUNE, Cynthia Luz e por aí vai.”
Já no lado visual da produção, Dapper, que consome muito esse tipo de conteúdo, cita algumas referências já conhecidas do mercado pop como Petra Collins (Selena Gomez), Bolovo, Felipe Sassi (Iza, Gloria Groove, Pabllo Vittar), Two Lost Kids (dupla de criativas) e Rabbits.
“Amo falar sobre isso, porque também posso dizer que meus amigos são minhas referências. Com certeza tem muitos nomes que posso citar além desses, tive a sorte de ter pessoas muito fodas à minha volta nesse mercado. Rodrigo Schaefer, que dirigiu o Nossa Toca, Rômulo Cruz com fotografia perspicaz do esporte, Heifara Nascimento com direção de fotografia incrível de guerrilha, e também a galera que vive o lifestyle do que faz e transforma isso em vídeos lindos como o Daniel Cajal com o esporte, o duo Casal Rec vivendo a vida nômade e Luís Crema da Égide Movement”, este último sendo o responsável pela direção criativa do projeto atual.
“Chame o Steve” fala muito sobre autoconhecimento. Tem a ver com um processo de ressignificar algo que já não te faz bem. De não deixar a sabotagem te vencer. “Até a gente finalizar a música, muitas dúvidas e questionamentos vieram, e fazer esse som me ajudou muito a curar essas feridas no meio do caminho. Espero que faça sentido para vários outros ouvidos do jeito que faz pra mim. “
Pra conferir “Chame O Steve”, basta ficar de olho em todas as plataformas digitais às 00h de sexta (dia 03) e fazer o pré-save! O clipe sai no mesmo dia, às 11h da manhã.