Pacificador, ou Peacemaker em inglês é o personagem principal da série de mesmo nome estrelada por John Cena, Steve Agee, Danielle Brooks, Robert Patrick, Jennifer Holland, entre outros. Uma história escrita por James Gunn, que vem conquistando fãs semana após semana em uma produção hilária e escrachada, que conta com uma trilha sonora que os fãs da série podem curtir no Spotify.
O personagem Christopher Smith vai além do que os fãs conheceram sobre esse homem musculoso, incompreendido e amante da paz (?) em ambos O Esquadrão Suicida (disponível na HBO Max) e na série Pacificador.
Christopher Smith, apareceu pela primeira vez em 1966 como um personagem coadjuvante em Fightin’ 5 #40 de Charlton Comics. Nessa primeira versão, Smith era um piloto da Força Aérea com talento para projetar suas próprias armas e dedicar sua vida a promover a paz no mundo. Embora nunca pretendesse usar seu armamento, logo viu a violência como a única opção para alcançar a paz mundial. Após o fim da Charlton Comics, em meados da década de 1980, a DC Comics adquiriu o Pacificador. e publicou uma minissérie de quatro edições em 1988. Desde então, esse anti-herói vigilante não descansou em sua busca pela paz a todo custo.
No entanto, a história do Pacificador. contada por meio dos quadrinhos tem algumas diferenças em relação à série da HBO Max. Nos quadrinhos, por exemplo, o pai de Christopher foi um nazista que participou da Segunda Guerra Mundial e cometeu suicídio na frente do filho quando ele tinha apenas 5 anos. A partir de então, seu pai frequentemente aparecia nas visões de Chris. Por enquanto, a série mantém o personagem do Dragão Branco – pai do Pacificador -, embora desde o primeiro capítulo reflita a complicada relação entre os dois, mostrando como o pai ofende e critica muitas das coisas que seu filho faz.
De qualquer forma, o Pacificador teve uma vida complicada e é por causa dos traumas de sua infância e juventude que Christopher parece sofrer de vários problemas mentais. Por exemplo, ele sofre de transtorno bipolar e esquizofrenia paranoica, que geram uma desconfiança excessiva dos outros, assim como alucinações, a ponto de se convencer de que seu capacete contém as almas de todas as pessoas que ele já matou. Por fim, quando ele ressurgiu anos depois e encontrou Blue Beetle, a doença mental do Pacificador não era mais aparente.
Embora suas experiências tenham tido grande impacto em seu caráter, o tornando um apaixonado pela paz – “independentemente de quantos homens, mulheres e crianças tenham que morrer no processo”, – ainda há muito a se descobrir sobre a história e a personalidade do Pacificador nos próximos capítulos que chegam à HBO Max semanalmente.
