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Crítica | Heartbreak High é caótica e cuidadosamente sem remorsos

Heartbreak High, a nova série da Netflix é quase uma mistura de produções de outros estúdios mas com um cuidado único.

Ao chegar sorrateiramente no catálogo da plataforma, Heartbreak High é mais um dos dramas adolescentes que superam a barreira do clichê.

Após a descoberta de um mapa escandaloso numa sala secreta da escola, Amerie assume a culpa sozinha para não prejudicar a sua, até então, melhor amiga. No desenrolar das consequências de seu ato, a situação que deveria amenizar com o tempo, começa a escalar em proporções inimagináveis.

Numa mistura de produções dos serviços vizinhos mas ainda com o toque Netflix, o reboot da série de 1994, ganha diversos pontos ao trazer assuntos importantes num roteiro moderno.

Leve e caótico, Heartbreak High é carregada por picos de alívio cômico em meio ao desenvolvimento fantástico dos personagens. Não muito diferente das séries adolescentes que levam o drama pras telas da sua casa, a série tem seu jeito carinhoso em tratar assuntos modernos com maturidade e um cuidado enorme. Digamos que, esse pode ser o grande diferencial das produções atuais.

Levando em consideração que na maioria dos casos de roteiros caóticos, os diretores acabaram se acostumando com a ideia de finalizar uma temporada num momento de completo desespero. Apesar de um pequeno detalhe, Heartbreak High supera esse obstáculo com um final surpreendente e de acalentar corações.

Foto: Netflix

Deixando um gancho curioso em seu último episódio, a Netflix confirma que sua nova temporada chega em 2023 mas ainda sem data prevista.

Em conclusão, Heartbreak High é uma série mais do que necessária para a nova geração. Definitivamente, um grande acerto para o catálogo de lançamento deste ano.

80/100

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