Natália Masih explora os pontos positivos de ser “Sagitariana” em seu novo clipe

Faixa foi musicalizada com inspiração no trabalho de Tiago Iorc, com quem a cantora já dividiu palco em um show em São Paulo.

O que artistas como Tiago Iorc, Maria Gadú e Roberta Sá têm em comum? Além do talento, é claro, são todos de Sagitário, signo conhecido por sua criatividade, por sua positividade e por não gostar de rotinas. Nessa descrição, também se encaixa a jovem cantora Natália Masih, que, aos 26 anos, lançou seu primeiro EP, intitulado “Peculiar“.

Uma das canções, por sinal, trata justamente desse tão curioso signo astrológico. “Sagitariana” nasceu em uma noite qualquer, enquanto Natália admirava o céu. Na música, de forma quase autobiográfica, ela fala sobre características que podem soar familiares para quem nasceu entre 22 de novembro e 21 de dezembro, incluindo a paixão pela liberdade e a constante missão de alegrar os outros. “Sagitarianos são pessoas que gostam de estar sempre de bem com todo mundo. Muitas vezes, acabamos sendo a pessoa que, por mais que esteja triste, tem a missão de alegrar os outros. Eu quis passar isso na música”, destaca Natália, que pretende fazer com que os ouvintes se identifiquem com o discurso apresentado na faixa.

Canção se deu primeiramente em formato de poema

Inicialmente concebida apenas como um poema, ela musicalizou a obra inspirada por sua maior referência: o também sagitariano Tiago Iorc. No final de 2019, Natália teve a oportunidade de dividir palco com o cantor, em um show em Jundiaí (SP), sua cidade natal. Na ocasião, cantaram juntos a canção “Me Espera”, parceria entre Tiago e Sandy. Como feedback, o consagrado músico disse que ela, que na época trabalhava em uma metalúrgica, estaria seguindo o caminho certo na música: “Hoje a contabilidade vai perder uma contadora, mas a música vai ganhar uma grande artista”.

Sagitariano” ganhou ontem (24) um videoclipe oficial. Inspirado no emblemático clipe de Torn, da Natalie Imbruglia, o vídeo busca pôr em evidência a relação íntima de Natália com o mundo das artes. Todos os elementos presentes foram previamente pensados, desde os objetos que compõem a cena até a locação em si, na casa de um amigo.

“Lembrei que conheço um ateliê e pensei em gravar lá. Precisava ser em um ateliê, com uma roupa de ateliê, para simbolizar a arte. Já a decoração foi feita a partir de tudo que me representa. Coloquei um globo terrestre, que representa o mundo. Coloquei o Woody, da série “Toy Story”, que representa a parte da imaginação, porque eu sempre fui uma pessoa muito sonhadora, sabe? Tudo foi pensado”, justifica.

Peculiar“, palavra que dá título ao EP de estreia já disponível nas plataformas digitais, é, segundo a própria cantora, um termo bonito para definir algo estranho. “Eu sempre fui a estranha da minha família”, destaca, enfatizando seu lado “fora da caixinha”. Além de “Sagitariana”, seu processo criativo também deu origem às faixas Notas na Memória e Eu Vejo Cores, que logo também ganharão clipes. As três canções, guiadas por suaves e encantadores arranjos no violão, são todas composições autorais. Juntas, dão vida a uma colorida narrativa de liberdades, impulsos e encontros.

Escute o EP ‘Peculiar’

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