PUBLICIDADE

Os 30 melhores álbuns brasileiros de 2021

Confira a seguir os 30 melhores álbuns brasileiros que marcaram a redação do escutai ao longo do ano

O ano de 2021 foi repleto de novas sonoridades, mas o pop nacional definitivamente marcou seu lugar. Com tantas singularidades florescendo nos mais diversos lados do Brasil (e até fora dele), a música nacional tem tomado uma forma híbrida que mistura criatividade, referências e uma tonelada de expressão pessoal.

Tudo que a gente ouviu esse ano é fruto de trabalhos árduos, colaborações, sacrifícios e acima de tudo, uma celebração uníssona de algo que todos os presentes nesta lista têm em comum: vontade de se espressar.

Se expressar virou moda, mas nunca foi passageiro. E são poucos que conseguem fazer isso de forma artística, gostosa de consumir, com uma produção que exala bom gosto e muitas vezes emoções que a gente desconhece até aquele certo momento.

Confira a seguir os 30 melhores álbuns brasileiros que marcaram a redação do escutai ao longo do ano:

Ouça a playlist

Escolha sua plataforma favorita e ouça as músicas presentes nessa lista especial:

Spotify, Deezer e Youtube Music

30.”ATO 1. Navio Pirata”, BaianaSystem

Lucas Silva

O grupo musical BaianaSystem reafirma seu espaço no cenário musical brasileiro com mais uma obra rica e profunda. “ATO 1. Navio Pirata” é o primeiro de três EPS que juntos formam o álbum “OXEAXEEXU”. Aqui o grupo introduz o tom crítico e as reflexões culturais que estão sempre presentes em suas obras apostando na mescla de musicalidades afro-brasileiras e elementos de música latina.

Além do vasto campo musical explorado, as faixas ainda trazem reflexões sociais, criticas e elementos de saber popular, como cânticos e rezas. Com apenas sete faixas, o disco estabelece o norte de todo o resto do trabalho, vale a pena embarcar neste navio e explorar o mar de referências que a banda traz consigo.

29. “Chegamos Sozinhos Em Casa”, Tuyo

Diego Stedile

Leia mais sobre o álbum

“Como um mapa, Chegamos Sozinhos em Casa, segundo disco de estúdio da banda Tuyo, foi entregue para esmiuçar os processos individuais dos seus integrantes: Lio, Lay e Machado. O trabalho teve as suas faixas divididas entre o volume 1 e o volume 2, que chegaram em maio e julho, respectivamente. Neles, o grupo percorreu por caminhos que levaram à reflexão de pertencimento e da existência de um “não-lugar”, e também abordou o denso processo de “adultercer”. Apresentando o melhor do trio até então, Chegamos Sozinhos em Casa traz maturidade e uma entrega emocional acima do que se espera.”

28. “Nada Para Num Instante”, O Elevador

Letícia Finamore

Leia a crítica completa aqui

“À primeira escuta, os controladores tiram um pesos dos ombros e fazem o corpo se alongar com as frequências das sete canções do álbum. O segundo play no álbum traz consigo o terceiro, o quarto e o quinto play. “Nada Para Num Instante” não é um álbum para ser escutado de uma vez só – múltiplas repetições é o suficiente para uma sessão exclusiva ao disco.

O número reduzido de faixas faz com que essa experiência seja leve e fluida, de forma que o ouvinte não consegue perceber a repetição do álbum. A engrenagem gira sem gerar ruídos – efeito produzido pelo conjunto sonoro agradável e prazeroso.”

27. “Pomares”, Chico Chico

Lucas Silva

Francisco, que traz em seu nome o peso do sobrenome Eller, lançou em 2021 o seu primeiro disco solo, “Pomares” sintetiza em seu título o conceito visível nas faixas. Versando sobre amor, vida e morte, Chico soa autentico ao povoar o seu pomar com sonoridades orquestrais, elementos de percussão e o tom certo para construir a áurea própria de seu estilo. Um dos grandes destaques do álbum é o emocionante dueto “Mãe”, gravada com sua mãe Maria Eugênia, em homenagem a Cássia.

26. “Você Aprendeu A Amar?”, Priscilla Alcantara

Otavio Pinheiro

Depois de construir uma carreira no gospel, Priscilla Alcântara resolveu explorar mais a própria musicalidade e mergulhou de vez no pop com o disco “Você Aprendeu a Amar?”, que chegou nas plataformas digitais em outubro. O sexto álbum de estúdio da cantora conta com dez faixas e as colaborações especiais de Lucas Silveira, Emicida e Projota.

O projeto, que teve canções produzidas em casa durante a pandemia, conta com composições que exploram temáticas e sonoridades novas, além de apresentar uma nova Priscilla Alcântara que já dava indícios de que iria estourar a bolha do gospel há pouco mais de um ano, com o lançamento de “Correntes”. Lucas Silveira, da Fresno, colaborou ativamente com a artista neste novo momento da carreira e assina a produção do disco.

25. “Doce 22”, Luísa Sonza

Luis Hora

Leia a crítica completa aqui

“Luísa Sonza enfrenta julgamentos sobre si mesma da forma mais direta possível em DOCE 22, mesmo que isso só coloque mais lenha na fogueira que vive. Ter enfrentado tanto não é justificativa para dar razão a qualquer coisa que ela sofra, e é certo dizer que o correto seria ela não passar por nada que a traumatizou e a vem deixado com sequelas psicológicas.

A diferença agora é que a cantora sempre verá isso como um patamar de carreira, justamente por ser a melhor coisa que fez até hoje. Luísa não tem mais medo de qualquer coisa ou ninguém, mas a partir de então seu maior desafio será seu próprio reflexo… A única pessoa que ela vai ter que provar algo a partir de então, é para si mesma, e essa será a pessoa mais difícil de agradar.”

24. “Nebulosa Baby”, Giovani Cidreira

Lucas Silva

Numa pegada experimental, Nebulosa Baby surpreende com sua densidade e profundidade musical, é uma obra que se destaca no cenário atual. O excesso de “produção” das faixas pode soar estranho em primeiro contato, mas o estilo trás tanta autenticidade ao trabalho que chama a atenção e envolve o ouvinte. A mistura de pop e eletrônica estabelece uma atmosfera futurística, e ao mesmo tempo, contemporânea. Como o próprio artista define, Nebulosa Baby é formado por cacos de um espelho que são colados novamente.

23. “Pirata”, Jão

Luis Hora

Leia a crítica completa aqui

“A maior aposta de PIRATA foi em sua sonoridade, que pode surpreender pela escolha de batidas mais agressivas e consequentemente bastante interessantes. Não Te Amo faz um trabalho tão contagiante em sua produção que se torna facilmente uma das melhores de sua discografia, além de remeter alguns pontos da carreira de Robyn (curiosamente, outra que também abusa da tristeza em suas canções).

Em suas palavras ele mescla momentos de estranheza quando diz que bancos de carro o fazem lembrar de nucas, com pontuações sobre efeitos de alucinógenos comparados com sequelas que pessoas causam uma nas outras… e essas metáforas parecem ser as novas queridinhas de suas composições, já que vem sendo constantes desde seu projeto anterior, ANTI-HERÓI.

22. “Niska”, Castello Branco

Giovanna Bertolini

NISKA, assim como várias das canções de Castello Branco, é acalanto para os nossos ouvidos. A mensagem citada no título do álbum vem em forma de melodia e de letra: Em tempos de emergência é preciso respirar, ouvir e acalmar. Com parcerias muito boas nas gravações das canções, como Duda Beat, por exemplo, Castello Branco consegue passar a boa sensação que vem compartilhando desde o início de sua carreira, mas com toques inovadores, principalmente nas letras.

21. “Casa Francisco”, Francisco, el Hombre

Letícia Finamore

Leia a crítica completa aqui

“Gravado no interior de São Paulo, o disco conta com as impressões e com o talento de Mateo Piracés-UgarteLAZÚLISebastianismosAndrei Kozyreff e Helena Papini, os artistas que fazem o grupo acontecer. Cada um deles, com suas experiências sensíveis e sensoriais, agrega um elemento único e pessoal ao Francisco, el Hombre. Toda essa mistura resulta em um grupo – e, consequentemente, em um disco – coeso, mesmo diante de suas particularidades. O desejo que nasce ao longo da escuta e o do próximo carnaval, o do próximo show, o do próximo banho de mangueira.”

20. “OJUNIFÉ”, Majur

Eduardo

Através de músicas curtas, Majur decide ecoar em distâncias incontáveis um típico som que abraça o ouvinte em um tipo de sinestesia que preza por suas próprias ideias, estéticas e cores que acabam refletindo em raízes tempestuosas dentro do seu próprio mundo. Com menos de 30 minutos de duração, o disco inteiro funciona como aquela brisa gostosa que vem com o pôr do sol, mas ao mesmo tempo possui toda a força do maior astro do sistema solar em seu horário de nascimento.

19. “MEMÓRIAS (de onde nunca fui)”, Lagum

Luis Hora

O disco da banda Lagum é perfeito para uma tarde na praia, porque do começo ao fim a sensação de ouvir é como estar num clima bom, acompanhado de uma boa turma e só esperando o sol se por. Não é a primeira vez que eles causam isso no ouvinte, mas aqui é onde eles deixam um ótimo gosto após as dez faixas, o que a principio pode parecer pouco , mas se mostra o necessário. As participações de EMICIDA, L7NNON e Mart’nália convidam o ouvinte a ir atrás de outros sons complementares, fazendo com que a experiência que o disco proporcione vá além das próprias músicas.

18. “Os Amantes”, Os Amantes

Diego Stedile

Como seria se o Jaloo tivesse um filho com o duo pop Strobo? A resposta é o projeto Os Amantes, banda que lançou seu primeiro disco autointitulado esse ano. Jaloo saiu de Castanhal para se tornar um ícone da cultura pop do Brasil contemporâneo e vem fazendo isso com majestosamente desde seu primeiro disco solo “#1”. Esse é um projeto paralelo de artistas consolidados, mas não existe zona de conforto para Os Amantes. O amor em seus vários momentos e formatos domina a temática das letras. Enquanto isso, na parte musical, os músicos e produtores encantam com suas leituras de diferentes estilos e facetas da música pop. É apaixonante a combinação criativa entre Jaloo, Leo Chermont e Arthur Kunz. O trio exalta brasilidade na forma mais pura e diversificada da palavra.

17. “Gueto Elegance”, Badsista

Eduardo

Elegância é de fato a palavra que mais se faz presente por entre as verdades das músicas do primeiro álbum da produtora. Nada soa em vão ou como se fosse apenas uma junção de timbres, melodias, instrumentos ou voz, tudo parece adquirir auras próprias o suficiente para colocar o projeto debut de Badsista na pista não só com elegância, mas com calor e brilho.  

16. “Trava Línguas”, Linn da Quebrada

Diego Stedile

Leia mais sobre o álbum

Trava Línguas é o ponto de intersecção entre todas as indagações de Linn da Quebrada e suas 11 faixas apresentam-se como as diferentes possibilidades de fuga e reencontro dela consigo mesma. Como um espelho multifacetado, Linn está projetada nos mínimos detalhes ao longo de todo o álbum, cuja produção musical foi compartilhada entre ela, a produtora e DJ BADSISTA e a percussionista Dominique Vieira.

Sonoramente falando Trava Línguas reforça essa ideia conceitual surgindo como um fruto espontâneo dessa parceria espontânea entre Linn e Badsista que segueeee mantida desde Pajubá, disco de estreia de Linn e que foi produzido por BADSISTA, sendo lançado de modo independente em 2018.

15. “Dolores Dala Guardião do Alívio”, Rico Dalasam

Raphael Castilho

Rico Dalasam talvez seja a maior referência do queer rap brasileiro. Em Dolores Dala, O Guardião do Alívio — lançado em maio deste ano de forma independente — Rico apresenta uma nova faceta mais ousada e versátil, mas igualmente coesa com seus trabalhos anteriores. Braile é o ponto forte do novo disco. A canção consegue ser mais palatável e comercial sem perder a essência crítica e social que é marca registrada do cantor. Escrita por Dalasam, a canção narra a saga de um amor inter-racial e ganhou elogios tanto da crítica especializada quanto do grande público.

14. “Coco”, Caetano Veloso

Eduardo

Pensar em uma nova coleção de músicas inéditas de uma das maiores forças brasileiras exprime muito a ideia de retornar para uma época em que tudo parecia um sonho. E com “Meu Coco”, Caetano consegue com muita densidade criar e ao mesmo tempo reviver uma utopia em cores quentes, sempre exaltando o poder da brasilidade em ser brasileiro. É de se bater no peito e agradecer pelo registro.

13. “Nu”, Djonga

Lucas Silva

Quinto disco de estúdio do rapper, “Nu” revela a parcela mais íntima de Djonga, as faixas representam desabafos, críticas sociais e revelam o estado emocional do artista para com a ascenção à fama. Mais uma vez o artista aposta na acidez das composições, através delas Djonga aponta com maestria grandes problemáticas da realidade brasileira, sobretudo, as problemáticas que atingem o povo negro. Apesar de sua cabeça ser entregue na capa, em nenhum momento do disco o rapper se entrega, ele luta e se garante.

12. “The Dance Between The Extremes”, Ego Kill Talent

Letícia Finamore

Leia a crítica completa aqui

“O nome do disco faz jus aos polos alcançados com as sensações causadas pelo segundo trabalho da banda ao ouvinte: a energia de “The Dance Between Extremes” é bem distribuída, inclusive entre a ordem das faixas, de modo que os picos de energia não são tão chocantes. É possível passear por diferentes intensidades sonoras e sensíveis de forma tranquila, agitada simultânea – como em uma antítese. Definitivamente, este é um álbum para gritos, danças, sessões de descabelamento e, claro, esperas pelas apresentações ao vivo da Ego Kill Talent.”

11. “GRACINHA”, Manu Gavassi

Luis Hora

Leia a crítica completa aqui

“Manu arrisca, mas de forma cuidadosa e sem andar mais que as próprias pernas, isso porque sabe muito bem como se dirigir, como cada aspecto da sua carreira deve se portar e quando ela deve ou não ousar. E esse auto controle quase frio pode ser o que a fez se sentir um pouco deslocada quando o grande público finalmente a conheceu na televisão, mas é por causa dele que ela se mantém firme em uma corda bamba imaginária onde qualquer um visado por milhões de pessoas costuma cair tão facilmente. Manu Gavassi é inteligente como musicista, mas essa qualidade só vem pelo fato do que ela é como pessoa: muito, mas muito esperta.”

10. “Fugadoce”, Daparte

Letícia Finamore

Leia a entrevista com a banda aqui

“FUGADOCE”, novo lançamento da banda mineira Daparte, foi construído ao longo dos últimos três anos, e passa, em suas treze canções, um pouco das mudanças do quinteto nesses tempos. O disco mistura baladas reflexivas com canções alegres e alto astral, sendo assim uma fuga de todas as bads para os sentimentos good vibes que estão por vir.”

09. “Portas”, Marisa Monte

Eduardo

Em um álbum que respira natureza, água e sentimentos que vão além de um sensorialismo que somente Monte consegue provocar, o retorno de uma das maiores artistas brasileiras para um registro de estúdio inédito em 10 anos deve ser descrito como uma remontação dos seus melhores aspectos sonoros em um trabalho que revitaliza um tropicalismo moderno sensato e coeso.

08. “ECDISE”, Chameleo

Eduardo

O plano visual e sinestésico que se cria ao escutar o álbum debut do artista é algo visceral e que nunca dorme. Como uma besta a procura de sangue, as músicas do projeto bebem de muitas fontes e também criam novos tons, na maioria das vezes assumindo uma posição gritante; além de preparar com elegância o terreno de uma persona sonora pra ficar de olho daqui pra frente.

07. “Índigo Borboleta Anil”, Liniker

Diego Stedile

Leia a crítica completa aqui

“As primeiras letras de Liniker partiram de cartas antigas que ela escreveu e nunca enviou. Agora, em seu primeiro disco solo, intitulado Índigo Borboleta Anil, a cantora e compositora compartilha as suas vivências do agora.

Liniker buscou referenciar o melhor que há em sua história, seja em retratos vividos por si própria ou por pessoas pelas quais acha necessário retratar. É nesse turbilhão de sentimentos que ela identifica seu melhor e se transparece de forma sonora em um trabalho sincero e único. Unindo o groove ao samba, o rock ao melhor da MPB, Liniker torna possível a concepção de um trabalho onde sua voz se conecta aos instrumentos, sem precisar competir com qualquer outro som. Ainda, simboliza o melhor da artista que dizia não saber contar gotas, mas aprendeu a nadar com suas próprias ideias.”

06. “COR”, Anavitória

Diego Stedile

Leia a crítica completa aqui

“Ainda que mais expressivo, ‘COR’ carrega o pop que se recusa a ser refém de referências excessivamente estrangeiras, buscando exaltar a brasilidade como seu principal objetivo. Fica visível que as composições vêm do coração, com uma produção criteriosa e muito cuidadosa, mantendo sua fluidez com tom despretensioso e muito intuitivo.

‘COR’ representa uma nova fase para ANAVITÓRIA, tanto que a escolha de ser lançado no primeiro dia do ano vem para simbolizar justamente isso. Mas não só, é a marca de uma renascença e encontro do seu verdadeiro eu artístico. Desde o primeiro álbum autointitulado de 2016 (que também foi independente e abençoado pela Universal Music), o duo vem buscando cada vez mais encontrar seu tom de expressão musical, e parece que foi encontrado aqui. Ou ao menos iniciado o caminho.

05. “Vou Ter Que Me Virar”, Fresno

Luis Hora

Mesmo após um tempo no underground e depois do grande estouro em uma das grandes eras da MTV Brasil, a banda Fresno ainda consegue mudar e trazer a mesma essência que faz seu público prestar atenção continua a cada lançamento. Aqui a melhor faixa é “FUDEU!!!”, justamente por conseguir unir tantas eras do grupo ao mesmo tempo, mesmo com gritos e riffs fortes ainda tem sim um toque no pop, e a letra bem focada em críticas questões atuais é a cereja do bolo. “Vou Ter Que Me Virar” é um dos seus projetos mais fortes, e o que veio com bastante força para até trazer novos fãs.

04. “PURAKÊ”, Gaby Amarantos

Eduardo

Leia a crítica completa aqui

“Com o anseio em unir todas as linhas da teia vista até aqui, Gaby demonstra através de efeitos de fundo e mixagem de ritmos, uma coesão que nunca se perde. Tudo exposto aqui se condensa naturalmente na margem dos ribeirinhos da maneira mais autêntica possível.

Talvez não haja palavra melhor para descrever esse registro inteiro do que efervescente. A transição tropical entre começo, meio e fim reforça isso usando um pilar para unir todo o projeto: natureza. É como se a Gaby afirmasse por entre as treze produções, um tipo de música que já está anos a frente, não só de maneira lúdica, mas real e humana também.”

03. “Batidão Tropical”, Pabllo Vittar

Eduardo

Leia a crítica completa aqui

“O prato mais interessante a se valorizar aqui é a cantora ter entregado um trabalho primoroso diante de novas roupagens de faixas que não são suas, mas que com o disco, energizam em uma frequência única o sangue de qualquer ouvinte através de uma revisitação eficiente ao que moldou a vida da drag.

A breguice das letras ganha aqui um tom de fazer cantar com a mão no coração, sentimento esse que se resplandece logo com a música de abertura e se divide por todo o álbum.”

02. “De Primeira”, Marina Sena

Letícia Finamore

Leia a crítica completa aqui

“Logo de primeira, a cantora mineira Marina Sena conquista o ouvinte à primeira escuta com “De Primeira”: seu disco de estreia, de primeira qualidade. Sua voz única já é conhecida e reconhecida de seus trabalhos com o grupo Rosa Neon, com o qual seguiu desde sua fundação até sua separação, de 2018 a 2021.

‘De Primeira’ é um disco de muita personalidade – atributo que Marina Sena tem de sobra. Essa característica pode ser percebida em cada uma das dez faixas do álbum, seja por suas letras ou sonoridade. Toda a irreverência de Sena ganha ainda mais ousadia com o fato de que todas as composições foram feitas pela própria artista, recebendo um toque final do produtor Iuri Rio Branco. Dessa forma, “De Primeira” extrai o puro suco de Marina: paixão, sedução, glamour.”

01. “Te Amo Lá Fora”, Duda Beat

Eduardo

Leia a crítica completa aqui

“É extremamente prazeroso ver como o disco inteiro se julga e se modela com todas as canções a partir de uma nova roupagem, que mostra como a artista de fato se encontrou no seu melhor momento, não só sonoramente, mas de maneira visual também. A direção artística (do Marcelo Jarosz) desse álbum cria um contato imersivo com tudo que é contado.

A viagem sonora, lírica, técnica e narrativa vista diante de todas as músicas do “Te Amo Lá Fora” mostra diferentes mundos que refletem sobre diferentes jornadas e só solidificam ainda mais o quanto Duda Beat sabe tornar um único momento em algo singular e universal ao mesmo tempo. Afinal, quem não sofre por amor?

Total
0
Share