Os melhores álbuns brasileiros de 2022

Aqui estão os álbuns brasileiros que mais se destacaram em 2022

Retornos de grandes nomes, lançamentos de pequenas grandes estrelas e projetos que impactam não só o sonoro, mas o visual, a vida ao redor e toda a atmosfera que os envolvem. O ano de 2022 foi recheado de bons álbuns e em sua mesma equivalência, muitos itens ruins ganharam notoriedade, removendo potenciais qualitativos que ali poderiam estar.

Aproveite e leia nossa lista com os melhores álbuns internacionais de2022.

A realidade é que a indústria nacional (e global) ainda funciona de uma forma completamente disfuncional, mas nesse ano conseguimos acompanhar um fenômeno um tanto quanto peculiar onde, com o clarear do dia, músicas chegaram ao Top 50 mais reproduzido de plataformas, elevando todo o restante de seu grupo e colocando álbuns inteiros na boca do povo.

Mas, como virou tradição aqui do escutai, essa lista reúne não somente os que não saem do replay diário de muita gente, mas também aqueles que criam arte com tanto apego e carinho, que fica complicado não centrar os olhares praquilo de forma a apreciar com calma tudo que ela tem a nos dizer. Projetos grandiosos em suas ideias, nem tanto em formato físico e palpável. Mas quem está realmente contabilizando esse tipo de característica?

Abaixo listamos nossos 35 álbuns brasileiros preferidos de 2022, que assim como a lista do ano anterior, apresenta aqueles que se destacaram além do básico, nem só por sua potência englobando todo o corpo da obra, mas por suas características singulares que vão desde ao ritmo, poder lírico, coesão de coletivo, artes gráficas, capas, clipes e toda a era que um projeto pode ter.

Não deixe de conferir nossa lista de melhores álbuns internacionais de 2022 e ouvir a playlist com músicas de cada um dos escolhidos.

Ouça a playlist:


35. “Versions of Me”, Anitta

Por Leonardo Pereira

“Anitta certamente aprendeu com os erros do seu antecessor, Kisses, e dessa vez trouxe com sucesso um bom nível de qualidade e versatilidade Se a proposta era mostrar todas as suas versões, das mais cruas até as mais cítricas e apimentadas, se orgulhando de cada uma de suas fases, ela conseguiu.”

Leia a crítica do álbum

34. “Transe Tropical”, Dan Stump

Por Marcos Vinícius

“‘Transe Tropical‘ é um álbum completamente imersivo e te leva pra passear numa jornada iniciada pelo artista em seu ato de abertura ‘A Última Vida Terrestre‘ – uma menção honrosa à famosíssima canção ‘Marciano’ de Elis Regina. Mesmo soando como algo que já escutamos antes em artistas como Potyguara Bardo com uma leve pitada de Marina Sena, o artista em ascensão decide se aventurar e provar os motivos pelo qual também merece conquistar o reconhecimento: pela sua coragem de expor seus sentimentos e pelo seu desejo de trazer de volta a atenção à maior floresta tropical do mundo para que seu público entenda a importância de valorizar as suas origens.”

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33. “Poema Suspenso”, Rizzih

Por Thiago Santos

“‘Poema Suspenso’ é completo e fluído, quase um audiolivro de poemas profundos, apaixonantes e dotados de melodias próprias. Nele, Rizzih apresenta seu renascimento e ainda constrói letras que falam intimamente com o renascimento de quem o ouve; dando norte aos corações que estão em busca de reinvenção, superação ou em processo de autoconhecimento.”

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32. “Depois da Festa”, Tuyo

Por Eduardo

“Por entre as auras dançantes, amorosas, leves, perdidas, insegura, imensas e pequenas de ‘How To Let Go’, encontramos uma poema honesto sobre uma pessoa em busca de algo que todos nós procuramos: respostas. Mas enquanto nos fazemos as perguntas, encontramos modos diferentes de não ficar estagnados com o que as soluções podem nos trazer. São por esses saldos que o disco serve como mais um passo para entendermos a imensidão que a artista quer que o ouvinte passe a presenciar. Os universos dela são gigantes, assim como os nossos. Graças a ela todos podemos parte dele.”

Leia a crítica do álbum

31. “Orgia”, Johnny Hooker

Por Leonardo Pereira

“Em ‘WE‘ a banda recuperou sua marca depois de anos indo contra ela. Butler e Chassagne escreveram o álbum inteiro apenas com violão e piano em sua casa. A parte inicial, resumida nas três primeiras faixas, lida com solidão e isolamento. A segunda, com as últimas quatro músicas, aborda reencontro e celebração, estabelecendo parâmetros com a realidade pandêmica da atualidade. Da mesma forma que questões vividas quando eram mais novos influenciavam suas composições nos primeiros álbuns, agora isso se repete.”

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30. “Meet the Terrible”, Brvnks

Por Eduardo

“Por entre as auras dançantes, amorosas, leves, perdidas, insegura, imensas e pequenas de ‘How To Let Go’, encontramos uma poema honesto sobre uma pessoa em busca de algo que todos nós procuramos: respostas. Mas enquanto nos fazemos as perguntas, encontramos modos diferentes de não ficar estagnados com o que as soluções podem nos trazer. São por esses saldos que o disco serve como mais um passo para entendermos a imensidão que a artista quer que o ouvinte passe a presenciar. Os universos dela são gigantes, assim como os nossos. Graças a ela todos podemos parte dele.”

Leia a crítica do álbum

29. “Movimento Rápido Dos Olhos”, Rashid

Por Leonardo Pereira

“Em ‘WE‘ a banda recuperou sua marca depois de anos indo contra ela. Butler e Chassagne escreveram o álbum inteiro apenas com violão e piano em sua casa. A parte inicial, resumida nas três primeiras faixas, lida com solidão e isolamento. A segunda, com as últimas quatro músicas, aborda reencontro e celebração, estabelecendo parâmetros com a realidade pandêmica da atualidade. Da mesma forma que questões vividas quando eram mais novos influenciavam suas composições nos primeiros álbuns, agora isso se repete.”

Leia a crítica do álbum

28. “Uma Bad, Uma Farra”, Di Ferrero

Por Eduardo

“Por entre as auras dançantes, amorosas, leves, perdidas, insegura, imensas e pequenas de ‘How To Let Go’, encontramos uma poema honesto sobre uma pessoa em busca de algo que todos nós procuramos: respostas. Mas enquanto nos fazemos as perguntas, encontramos modos diferentes de não ficar estagnados com o que as soluções podem nos trazer. São por esses saldos que o disco serve como mais um passo para entendermos a imensidão que a artista quer que o ouvinte passe a presenciar. Os universos dela são gigantes, assim como os nossos. Graças a ela todos podemos parte dele.”

Leia a crítica do álbum

27. “Labirinto”, Scalene

Por Leonardo Pereira

“Em ‘WE‘ a banda recuperou sua marca depois de anos indo contra ela. Butler e Chassagne escreveram o álbum inteiro apenas com violão e piano em sua casa. A parte inicial, resumida nas três primeiras faixas, lida com solidão e isolamento. A segunda, com as últimas quatro músicas, aborda reencontro e celebração, estabelecendo parâmetros com a realidade pandêmica da atualidade. Da mesma forma que questões vividas quando eram mais novos influenciavam suas composições nos primeiros álbuns, agora isso se repete.”

Leia a crítica do álbum

26. “O Dono do Lugar”, Djonga

Por Eduardo

“Por entre as auras dançantes, amorosas, leves, perdidas, insegura, imensas e pequenas de ‘How To Let Go’, encontramos uma poema honesto sobre uma pessoa em busca de algo que todos nós procuramos: respostas. Mas enquanto nos fazemos as perguntas, encontramos modos diferentes de não ficar estagnados com o que as soluções podem nos trazer. São por esses saldos que o disco serve como mais um passo para entendermos a imensidão que a artista quer que o ouvinte passe a presenciar. Os universos dela são gigantes, assim como os nossos. Graças a ela todos podemos parte dele.”

Leia a crítica do álbum

25. “EPDEB”, Juçara Marçal

Por Leonardo Pereira

“Em ‘WE‘ a banda recuperou sua marca depois de anos indo contra ela. Butler e Chassagne escreveram o álbum inteiro apenas com violão e piano em sua casa. A parte inicial, resumida nas três primeiras faixas, lida com solidão e isolamento. A segunda, com as últimas quatro músicas, aborda reencontro e celebração, estabelecendo parâmetros com a realidade pandêmica da atualidade. Da mesma forma que questões vividas quando eram mais novos influenciavam suas composições nos primeiros álbuns, agora isso se repete.”

Leia a crítica do álbum

24. “Sinto Muito”, Duquesa

Por Eduardo

“Por entre as auras dançantes, amorosas, leves, perdidas, insegura, imensas e pequenas de ‘How To Let Go’, encontramos uma poema honesto sobre uma pessoa em busca de algo que todos nós procuramos: respostas. Mas enquanto nos fazemos as perguntas, encontramos modos diferentes de não ficar estagnados com o que as soluções podem nos trazer. São por esses saldos que o disco serve como mais um passo para entendermos a imensidão que a artista quer que o ouvinte passe a presenciar. Os universos dela são gigantes, assim como os nossos. Graças a ela todos podemos parte dele.”

Leia a crítica do álbum

23. “Em Nome da Estrela”, Xênia França

Por Leonardo Pereira

“Em ‘WE‘ a banda recuperou sua marca depois de anos indo contra ela. Butler e Chassagne escreveram o álbum inteiro apenas com violão e piano em sua casa. A parte inicial, resumida nas três primeiras faixas, lida com solidão e isolamento. A segunda, com as últimas quatro músicas, aborda reencontro e celebração, estabelecendo parâmetros com a realidade pandêmica da atualidade. Da mesma forma que questões vividas quando eram mais novos influenciavam suas composições nos primeiros álbuns, agora isso se repete.”

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22. “Rivo III e a Fé”, Rodrigo Alarcon

Por Giovanna Bertolini

“Rodrigo Alarcon, conhecido pelo seu marcante bigodão e pelo sucesso ‘O Lado Vazio do Sofá’, finalmente presenteia a música nacional com seu álbum de estreia. ‘Rivo III e a Fé‘, iniciado em 2020 e concluído em 2022 de forma independente, é a promessa sólida de que Rodrigo Alarcon enriquece e ainda vai enriquecer muitíssimo a música brasileira. Não só isso, entrega a promessa indireta de que ele ainda irá embalar nossos ouvidos com grandes ritmos.”

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21. “Elza ao Vivo no Municipal”, Elza Soares

20. “FÚRIA”, Urias

19. “Sim Sim Sim”, Bala Desejo

18. “Habilidades Extraordinárias”, Tulipa Ruiz

Por Augusto Alvarenga

“Ouvimos as faixas e parece justo afirmar que o disco soa muito como uma homenagem, uma celebração e até mesmo uma versão repaginada de tudo que há de bom em Tulipa. Com letras poéticas, instrumentações orgânicas e que versos quase enigmáticos (como os presentes na faixa hipnótica ‘Kamikaze Total’), a reunião de músicas muito remete ao “pop florestal”, que foi como a artista definiu seu trabalho de estreia, ‘Efêmera’. Habilidades Extraordinárias comprova não apenas a longevidade da discografia da artista (que se mostra atemporal, doze anos após a estreia de seu primeiro disco), mas a maturidade e personalidade da cantora impressa em todos os discos anteriores.”

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17. “Jardineiros”, Planet Hemp

16. “Fim das Tentativas”, Rico Dalasam

15. “Acorda, Pedrinho”, Jovem Dionísio

Por Luis Hora

Naturais de Curitiba, a banda vem conseguindo se destacar entre os atos nacionais de forma bem natural, com um som com várias pitadas de vários subgêneros, mas que quando mixados em suas músicas se mostram cheios de personalidade. Grupos que investem em trabalhos que não são apenas pautados em suas músicas são a prova de que o indie pop nacional está em sua melhor fase possível. Não tem mais graça apenas bancar um som maneiro, hoje o público quer mais do que isso.

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14. “V”, Maglore

13. “Numanice #2”, Ludmilla

12. “TecnoShow”, Gaby Amarantos

11. “Pele”, N.I.N.A

10. “Pra Gente Acordar”, Gilsons

9. “QVVJFA?”, Baco Exu do Blues

8. “Sobre Viver”, Criolo

Por Eduardo

Criolo também não fica de fora da lista anual com o registro intitulado “Sobre Viver“, lindo e rico disco lotado de orgulho e internalidades que só ele sabe colocar para fora. 

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7. “Fim do Mundo”, Thiago Pantaleão

Por Thiago Santos

“Se destacar no mercado nacional com o pop é encarar uma correnteza forte e complexa de lidar. Ainda que pareça estar sintonizado em um único propósito, tecnicamente falando, Fim do Mundo serve muito bem para mostrar do que Thiago Pantaleão é capaz de oferecer ao público.”

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6. “Urucum”, Karol Conká

Por Eduardo

“Mesmo que em um certo ponto soe repetetiva, toda a produção diante de ritmos da Bahia e a nova estética, funcionam como uma personagem elegante e extremamente poderosa, não é como se esse terreno fosse algo novo para Conká. O recado é mais que objetivo: ela agora não carece mais com o que falaram ou falam, mas para enxergar além desse instinto sinestésico, foi preciso compreender como todo aquele dano corrosivo a transformou em uma outra pessoa.”

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5. “Fui Eu Que Fiz”, Deize Tigrona

Por Eduardo

“Os elementos potentes das mesas dos produtores colocam tudo em um posto único e inigualável para as composições explícitas. ‘Bondage‘, por exemplo, é gritante em qualquer sentido que se propõe. Quando chega em sua atitude mais berrante, a única sensação que se faz é a de dançar sem a menor das regras. Foi Eu Que Fiz é como um todo uma peça surpreendente para se engradecer aqueles que sentem orgulho de quem são.”

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4. “Meu Santo é Forte”, MC Tha

3. “Lady Leste”, Gloria Groove

Por Thiago Santos

“Traçando um paralelo entre sua história como cantora e sua própria história pessoal, Gloria apresenta suas principais referências de gêneros musicais, incorporando no material canções que revisitam fases da sua vida. É extremamente fácil de enxergar a construção de Groove como artista ao percorrer as faixas do Lady Leste, cada canção traz uma referência clara à história da artista, apresentando elementos que vão do rock ao trap, além de gêneros mais presentes na cultura pop atual como hip hoppopR&Bnova MPB e o funk.”

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2. “Mil Coisas Invisíveis”, Tim Bernardes

Por Giovanna Bertolini

“Tim nos conta tanto nesse álbum que é até difícil chegar em uma conclusão sobre ele. Aqui somos introduzidos sobre a vida, sobre o amor, sobre a coragem, sobre ser e até sobre morrer. A melhor forma de concluir esse texto é com um final interpretativo, assim como o cerne direcional de suas obras e do Mil Coisas Invisíveis. Aqui todos podem sentir e conhecer os milhares de talentos artísticos de um jovem paulistano que tem o poder de afetar “de forma par” o lado mais humano das pessoas.”

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1. “Gêmeos”, Terno Rei

Por Luis Hora

O último trabalho, chamado ‘Gêmeos’, é tão forte quanto o anterior (‘Violeta’, de 2019). Ouvir os dois discos é como imaginar dois primos distantes, mas que quando se encontram parecem nunca terem se separado na vida. A forma como o grupo consegue complementar, evoluir e manter as raízes mesmo plantando novas sementes é única, e a ‘culpa’ disso é graças a visão de Ale SaterBruno PaschoalGreg Maya e Luis Cardoso, que juntos transformam a Terno Rei em um dos atos nacionais mais sólidos da atualidade.

Leia a matéria especial e a entrevista com a banda

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